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Nome escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a Secretaria de Comunicação Social (Secom) no lugar do ministro Paulo Pimenta, Sidônio Palmeira afirmou ser um problema a decisão anunciada pela Meta de mudar suas práticas de moderação de conteúdo nos Estados Unidos, incluindo o fim do programa de checagem de fatos (fact-checking).
Publicitário, Sidônio irá assumir o cargo na próxima semana. A troca foi anunciada por ele e por Pimenta na terça-feira. Segundo o publicitário, um dos desafios que o aguardam é modernizar a comunicação do governo e fazer que as ações “cheguem na ponta”.
— Isso (decisão da Meta) é ruim para a democracia, porque você não faz o controle da proliferação do ódio, da desinformação, da fake news. Esse que é o problema. E a gente precisa ter um controle. É preciso ter uma regulamentação das redes sociais. Isso tem que estar acontecendo na Europa, nos países daqui — afirmou Palmeira a jornalistas no Palácio do Planalto nesta quarta-feira.
A checagem de fatos é uma política criada há oito anos para reduzir a disseminação de desinformação em suas redes sociais.
Em vez de usar organizações de notícias e outros grupos independentes, a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, confiará nos usuários para adicionar notas ou correções a postagens que possam conter informações falsas ou enganosas. É um sistema conhecido como Notas de Comunidade, já usado pelo X, rede social de Elon Musk. Por enquanto, a decisão vale apenas para os Estados Unidos.
O CEO da Metam, Mark Zuckerberg, disse que o sistema atual de checagem de fatos da empresa “chegou a um ponto em que há muitos erros e censura demais.” Por isso, disse, “é hora de voltar às nossas raízes sobre a liberdade de expressão”.
Ontem, o advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que a decisão da plataforma Meta de encerrar seu programa de checagem de fatos intensifica a “desordem informacional” e ressalta a necessidade de uma nova regulamentação das redes sociais no Brasil.
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