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Substância, ainda em estudos, pode representar um avanço significativo para a ameaça global das superbactérias RESUMINDO A NOTÍCIA Novo remédio combate mais de 300 bactérias resistentes Composto pode potencializar tratamentos e antibióticos Medicamento traz esperança para pacientes com pneumonia, por exemplo Remédio foi chamado de fabimicina Bactérias possuem um forte sistema de defesa e são …
Substância, ainda em estudos, pode representar um avanço significativo para a ameaça global das superbactérias
Cientistas avançaram no desenvolvimento de um possível antibiótico que poderá ser um marco no enfrentamento a bactérias resistentes aos tratamentos hoje disponível.
Pesquisadores da Sociedade Americana de Química (ACS, na sigla em inglês) criaram uma molécula denominada fabimicina, que se mostrou capaz – em estudos iniciais – de tratar infecções agressivas causadas por mais de 300 bactérias resistentes a diversos antibióticos.
Essas bactérias, conhecidas como Gram-negativas, de acordo com os CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, podem causar quadros de pneumonia, infecções do trato urinário e da corrente sanguínea, por exemplo.
As doenças são difíceis de tratar devido ao forte sistema de defesa da bactéria, como as paredes celulares resistentes que mantêm a maioria dos antibióticos “do lado de fora”.
Além do mais, os tratamentos disponíveis contra essas bactérias não são específicos e acabam eliminando também as chamadas bactérias boas, o que pode causar desequilíbrios na flora intestinal dos pacientes.
“As bactérias resistentes a drogas representam talvez a maior ameaça à segurança global da saúde”, alertou o especialista em doenças infecciosas e presidente da Universidade da Califórnia em Irvine, Oladele Ogunseitan, ao site Healthline.
O novo medicamento promissor foi combinado a uma molécula capaz de infiltrar nas defesas das bactérias resistentes e tratar as infecções, bem como manter as os micróbios que não trazem malefícios para o indivíduo.
Nos testes em camundongos com pneumonia ou infecção do trato urinário (em níveis iniciais ou baixos) a fabimicina teve um desempenho tão bom ou até melhor do que os antibióticos já utilizados, em doses parecidas. Sendo assim, o tratamento pode ser eficaz contra infecções persistentes.
“A fabimicina demonstra atividade em vários modelos de camundongos de infecção causada por bactérias Gram-negativas, incluindo um modelo desafiador de infecção do trato urinário”, ressaltam os cientistas no artigo, publicado no periódico científico ACS Central Science.
Para eles, “o medicamento tem uma promessa translacional (que visa agilizar o teste em seres humanos), e sua descoberta fornece evidências adicionais de que os antibióticos podem ser sistematicamente modificados para se acumular em bactérias Gram-negativas e matar esses patógenos problemáticos”.
O especialista em doenças infecciosas também acrescentou ao Healthline que “a pesquisa para descobrir novos antibióticos eficazes está atrasada há muitos anos, então este estudo é um grande passo na direção certa”.
Sete bactérias e fungos que provocam doenças fatais
As bactérias e os fungos fazem parte do nosso ambiente e até mesmo do corpo humano, mas algumas delas têm potencial para causar doenças graves, inclusive levando à morte. Conheça nas próximas imagens sete tipos de micro-organismos perigosos e quais problemas eles podem desencadear
Conhecida como uma das bactérias ‘devoradoras de carne’, a Vibrio vulnificus causa uma doença chamada vibriose, que pode levar à morte. Esse micro-organismo é encontrado em crustáceos e nas águas da América do Norte. A bactéria entra no organismo pela ingestão de frutos do mar crus ou contato de feridas abertas com a água. Causa desde diarreia e feridas na pele até a morte em pouco mais de 24 horas, no caso de pessoas com imunidade baixa
Bactéria altamente infecciosa, a Streptococcus pyogenes pode ser encontrada no leite in natura (ou incorretamente pasteurizado), saladas e marisco. Normalmente ela causa faringite, mas também provoca, em raros episódios, uma infecção de pele e subcutânea grave, a fasciíte necrosante. Essa bactéria é também chamada de ‘devoradora de carne’ e destrói tecidos, podendo causar gangrena e necrose
A Aeromonas hydrophila e outras espécies semelhantes são encontradas em abundância em ambientes de água doce, tanto sujos (esgotos) quanto limpos (rios e represas). Também estão presentes no solo e nos intestinos de alguns animais. A ingestão de alimentos ou água com essa bactéria pode provocar colangite (inflamação das vias biliares), endocardite (infecção na camada interna do coração), meningite, sepse e morte por choque séptico. Trata-se de uma bactéria carnívora, que também provoca a fasciíte necrotizante
As infecções por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA, na abreviação em inglês) são mais comuns em pacientes internados em hospitais e representam um sério risco. Em estágios moderados, essa superbactéria provoca pequenas inchaços vermelhos na pele, que podem se transformar em grandes abcessos (muitos precisam ser drenados por cirurgia). Casos graves envolvem infecção em todo o corpo, incluindo sangue, coração e ossos, e podem ser mortais
O fungo Candida auris é relativamente novo para a ciência e as infecções também ocorrem em pacientes hospitalizados, submetidos a procedimentos invasivos ou que tenha o sistema imunológico comprometido. Causa a candidíase invasiva, espalhando o fungo por meio da corrente sanguínea para tecidos e órgãos. É um fungo altamente resistente a medicamentos e pode provocar a morte de pessoas debilitadas
A Clostridium difficile é normalmente associada à diarreia em pacientes hospitalares. As toxinas produzidas por essas bactérias no trato gastrintestinal causam a colite pseudomembranosa, tipicamente após o uso de antibióticos. Provoca diarreia sanguinolenta e, em casos raros, pode progredir para sepse. Uma capa descoberta recentemente se mostrou mais virulenta, pois libera mais toxina no intestino do paciente, além de ser mais resistente a antibióticos.
O Acinetobacter resistente ao carbapenem (um tipo de antibiótico) causa pneumonia, feridas na pele e infecções sanguíneas e no trato urinário. Pacientes internados em UTIs estão mais sujeitos à contaminação por essa bactéria, que pode sobreviver por muito tempo em superfícies -Reprodução/CDC
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