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Nenhum dos dois candidatos teve variação real nos últimos sete dias apenas oscilações dentro da margem de erro
O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), chega à semana final de campanhas com vantagem para seu adversário no segundo turno, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Nova pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Quaest mostra que o emedebista tem 44% das intenções de voto, contra 35% do psolista. Outros 19% dizem ter a intenção de votar em branco ou nulo, ou mesmo não comparecer à votação no domingo, e 2% se declaram indecisos.
Há uma semana, o instituto registrava placar de 45% a 33% favoráveis ao candidato à reeleição. Nenhum dos dois candidatos teve variação real nos últimos sete dias, apenas oscilações dentro da margem de erro estimada em três pontos percentuais para mais ou menos.
O recuo numérico da vantagem de Nunes para Boulos tem como agentes o eleitorado feminino e os mais jovens. Entre as mulheres, o psolista avançou cinco pontos percentuais em uma semana e agora está tecnicamente empatado com o candidato à reeleição, que segue numericamente à frente com placar de 42% a 37%. Já no segmento de 16 a 34 anos, Boulos estava quatro pontos atrás, e agora aparece dois à frente de Nunes (com placar de 39% a 37% favorável ao deputado).
São 20% dos eleitores os que ainda admitem a possibilidade de mudar de escolha até de fato efetivar seu voto. Na pesquisa espontânea, em que o entrevistado fala em quem pretende votar sem ser lembrado de suas opções, Nunes marca 36% das menções (tinha 38% há uma semana), contra 29% de Boulos (eram 28%). São 27% os que ainda não sabem responder espontaneamente em quem votarão no segundo turno.
A pesquisa foi realizada entre domingo e terça-feira. Depois, portanto, do debate realizado pela TV Record em parceria com o jornal “O Estado de S. Paulo”, na noite de sábado. Na ocasião, Boulos e Nunes exploraram fantasmas do passado um do outro e trocaram ataques em relação às responsabilidades pelo apagão ocorrido na semana anterior na capital paulista.
A Quaest mostra que a maioria da população paulistana (61%) entende que a responsabilidade pelas recorrentes quedas de energia na cidade é da Enel, a concessionária que atende a capital paulista, e não da prefeitura ou do governo federal. Ainda assim, considerando apenas os 28% que relatam terem vivenciado cortes de luz nas últimas semanas, o placar das intenções de voto é mais favorável a Boulos do que o registrado no universo total da pesquisa. Nesse grupo, o candidato do PSOL tem 39% das menções e empata com Nunes, citado por 40%.
Nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, Boulos repetiu o petista nesta semana com a leitura de uma “carta ao povo de São Paulo” se comprometendo a fazer uma gestão moderada caso eleito, e fez acenos a evangélicos — segmento em que enfrenta rejeição acima da média. Em sua propaganda na televisão, subiu o tom contra Nunes associando o candidato à reeleição a irregularidades investigadas pela Polícia Federal no caso conhecido como “máfia das creches”.
Boulos declarou durante um ato de campanha na Zona Sul que a pesquisa indica o “começo do processo de virada” na eleição:
— (A pesquisa) demonstra mais uma vez nosso adversário caindo, a gente crescendo. Começou o processo de virada nesta semana em São Paulo. Eu tenho muita confiança que daqui até domingo essa virada vai se consumar, vai se concretizar e nós vamos ganhar eleição em São Paulo.
Já Nunes priorizou destacar em sua campanha os feitos de sua gestão para se contrapor a uma alegada inexperiência de Boulos. O prefeito tem evitado debates (já faltou a dois programas) e aproveita a rejeição que os eleitores de Pablo Marçal (PRTB) manifestam por Boulos para atrair sem maiores esforços os votos da maioria desse contingente. Nesta semana, teve seus primeiros atos ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apoiador que esteve ausente durante toda a campanha do primeiro turno.
São 79% dos eleitores que votaram em Marçal no dia 6 e agora declaram preferência por Nunes (taxa que era de 74% há sete dias), contra apenas 7% que preferem Boulos. Já no eleitorado de Tabata Amaral (PSB), a quarta colocada no primeiro turno, o psolista passou de 54% das menções para 62%, contra 19% de Nunes nesse estrato.
Em nota divulgada pela sua campanha, Nunes afirmou ver o resultado da pesquisa “com humildade e confiança no trabalho que foi, está e será feito pela cidade de São Paulo”.
A pesquisa foi contratada pela TV Globo e considerou entrevistas com 1.200 eleitores de 16 anos ou mais, feitas entre 20 e 22 de outubro. Na Justiça Eleitoral, o levantamento está registrado sob o código SP-06257/2024.
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