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Segundo o Atlas da Obesidade, esse número da obesidade no Brasil é bem maior que o estimado para a média mundial A obesidade que já vem crescendo no mundo todo deve atingir 41% da população adulta em 2035. O empobrecimento da população tem deixado a mesa do brasileiro menos farta e cada vez menos saudável. Essa …
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Segundo o Atlas da Obesidade, esse número da obesidade no Brasil é bem maior que o estimado para a média mundial
A obesidade que já vem crescendo no mundo todo deve atingir 41% da população adulta em 2035. O empobrecimento da população tem deixado a mesa do brasileiro menos farta e cada vez menos saudável.
Essa previsão está no Atlas da Obesidade, feito pela federação que é parceira de agências internacionais, incluindo a OMS. A obesidade deve prevalecer de forma mais acentuada entre crianças e adolescentes, subindo de 10% para 20% dos meninos do mundo e de 8% para 18% das meninas.
Índice de obesidade para 2035 — Foto: Reprodução/ TV Globo
Esse número da obesidade no Brasil é bem maior que o estimado para a média mundial, que é de 24% entre a população adulta. Profissionais de saúde alertam que o risco de ganho de peso vem crescendo em um ritmo maior entre crianças e adolescentes, impulsionado, entre outros fatores, pela falta de uma alimentação balanceada.
A obesidade já era motivo de preocupação porque cresceu muito nas últimas décadas. Entre 2020 e 2022, o isolamento provocado pela pandemia, aumentou ainda mais o risco de ganho de peso. Por isso, se não houver fortes investimentos em prevenção e tratamento, a Federação Mundial da Obesidade estima que metade da população mundial terá sobrepeso ou estará obesa em 2035.
Foram os exames de sangue alterados alertaram a Laís Vieira. Ela começou a ganhar peso na adolescência e chegou aos 117 kg antes dos 30 anos. Acabou recebendo a recomendação de fazer a cirurgia bariátrica e perdeu mais de 40 kg.
“Minha glicemia, ela já estava um pouquinho alta. Tinha apneia do sono, dores no corpo, cansaço”, conta Laís.
Exames acenderam o alerta para a administradora Laís Vieira — Foto: Reprodução/ TV Globo
A falta de uma alimentação balanceada e exercícios físicos trouxe o ganho de peso nada saudável para 1/3 da população mundial com mais de 5 anos. O excesso de peso pode abrir caminho para doenças graves alerta a endocrinologista Erika Fernanda.
“Então a gente sabe que a obesidade hoje é uma doença crônica e está associada, vem com outras doenças como pressão alta, o diabetes, alterações do colesterol e sobrecarga das articulações”, alerta a endocrinologista.
Endocrinologista conta que excesso de peso pode abrir caminho para doenças graves — Foto: Reprodução/ TV Globo
O Ministério da Saúde reconhece a obesidade como um problema de saúde de causa complexa que envolve fatores genéticos, sociais, culturais, econômicos e ambientais. E que para o tratamento da doença, SUS oferece atendimento individual com equipe multiprofissional e atividades coletivas voltadas à mudança comportamental, como adoção da alimentação adequada e estímulo ao estilo de vida mais saudável com a prática de atividades físicas.
Em último caso a cirurgia bariátrica é oferecida para casos em que há indicação com acompanhamento pré e pós cirúrgico.
Por Bom Dia Brasil
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