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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as práticas de ESG

28 de abril, 2023

À medida que o mundo continua a se urbanizar, as nações emergem como líderes na busca dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em 2015, as […]

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as práticas de ESG
ESG - Arte reprodução da internet

À medida que o mundo continua a se urbanizar, as nações emergem como líderes na busca dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em 2015, as Nações Unidas anunciaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável por meio da Agenda 2030, pedindo uma ação global para mitigar as mudanças climáticas, erradicar a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir paz e prosperidade para todas as pessoas, até o ano de 2030.

Atualmente, o principal guia para as empresas e organizações seguirem com práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) é a Agenda 2030. Os ODS integram e sintetizam os desafios sociais, ambientais e de governança que o planeta enfrenta. Os 17 objetivos estabelecidos abordam as causas profundas da pobreza, além de não excluir nenhum grupo ou minoria. Esses objetivos também destacam a necessidade de abordar com urgência as mudanças climáticas e proteger o meio ambiente, sobretudo através de uma mudança para um consumo e produção sustentáveis.

Os ODS compõem os esforços universais para garantir o crescimento econômico e empresarial futuro, erradicar a pobreza em todos os níveis e proteger o meio ambiente. Além disso, reconhecem o papel fundamental do setor privado na busca e financiamento do desenvolvimento sustentável, em parceria com o governo e a sociedade civil.

Compondo os ODS, a adoção de práticas de ESG impacta organizações, comunidades e o planeta como um todo. Através dessas ações, agrega-se valor interno e externo, sobretudo ao definir uma visão para o impacto ambiental e social de uma organização.

A definição de metas ambientais ajuda na redução da pegada de carbono, define estratégia de fornecimento e estabelece as bases para a eliminação correta de resíduos. Do ponto de vista do impacto social, através de ESG, pode-se elaborar um programa de diversidade significativo, melhorar a saúde dos funcionários e fazer mudanças duradouras nas comunidades. Ao construir uma base sólida de governança, há diversidade nos conselhos, ética nos negócios, mais transparência e proteção da privacidade.

Alinhar uma visão ESG com as estratégias e metas existentes em organizações é essencial para garantir a sustentabilidade empresarial. Estabelecer e comunicar essa base permitirá que a organização seja autêntica em suas ações, evite o greenwashing e alinhe a rotina aos principais objetivos do negócio. Assim, a sigla ESG surge como uma oportunidade (e não apenas uma responsabilidade) de construir um negócio mais sustentável e um diferenciador chave para aumentar a relevância e a confiança dos stakeholders da organização, agora e no futuro.

O ano de 2030 está próximo e, cada vez mais, instituições devem ter suas diretrizes alinhadas com as metas de redução climáticas, políticas sustentáveis ​​que auxiliam na tomada de decisões e os relatórios ESG publicamente disponíveis, que reforçam a transparência do mercado de capitais. Com esses esforços, a indústria seguirá sua luta para apoiar os ODS, em prol de um futuro de paz, prosperidade e sustentabilidade a todos.

 

Por Eduardo Fayet – Especialista em Relações Institucionais e Governamentais e ESG – Saiba mais acessando: brasiliaagora.com.br e ipemai.org.br