
‘Mulher de Cristiano Ronaldo’, Georgina Rodríguez responde ao marido sobre como se sente com rótulo: ‘Orgulho’
Influenciadora foi entrevistada pelo próprio jogador
Cigarro em cena, debates e preocupações que não existam nos anos 80, tecnologias… O que mudou na atual novela das nove em relação à versão original
O tema de abertura da novela “Vale tudo” já ordena no refrão: “Brasil, mostra a tua cara!”. Mas a verdade é que o país está de cara nova. Aliás, o mundo também. Da versão original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères em 1988, para o remake adaptado pela autora Manuela Dias, muita coisa mudou. Com dois meses da trama no ar, completados neste sábado (31), é possível identificar vários novos traços neste “rosto”. Alguns deles são inspirados por avanços tecnológicos, mas outros também ocorreram por mudanças comportamentais da nossa sociedade.
Em 1988, por exemplo, não era possível enviar uma foto por aplicativo de mensagem de celular. Pautas ambientais não costumavam ser debatidas (tampouco cobradas publicamente) nas empresas, como a TCA. E fumava-se cigarro em qualquer lugar, até mesmo em escritórios, restaurantes…
Mesmo antes da estreia da nova versão, um dos pontos comentados era sobre o sonho de Maria de Fátima para ficar rica e famosa. Em 1988, na pele de Gloria Pires, a ambiciosa vilã queria ser modelo. Nos tempos de hoje, em que as redes sociais muitas vezes pautam a vida dos jovens, a personagem agora interpretada por Bella Campos quer ser influenciadora digital.
A personagem quer viver o glamour das celebridades que apresentam seu estilo de vida nas redes, ostentar conquistas e, claro, ganhar bastante dinheiro.
Tão presentes no nosso dia a dia atual, as redes sociais pautaram também outra adaptação da trama. Na versão original, a Tomorrow era uma revista, e várias tramas aconteciam em sua redação. Hoje, trata-se de uma agência de conteúdo renomada nessa área. Na última década, o avanço na produção de material para redes sociais, YouTube, disparo de informações por e-mail, entre outras inovações, foi exponencial. Atualmente, é quase impossível não ser atingido por algum material produzido em agências como essas.
Em 1988, Jarbas, então interpretado por Stepan Nercessian, era taxista e depois se tornava motorista de Marco Aurélio e, em seguida, de Heleninha. Na versão atual, o personagem vivido por Leandro Firmino é motorista de carro de aplicativo, profissão que nem existia naquela época, mas que se tornou muito comum e popular no século 21 ao redor do mundo.
Essas plataformas, que não existiam na época da primeira versão de “Vale Tudo”, hoje facilitam não só a vida de passageiros (dando mais opções de deslocamento), mas também dos motoristas.
E por falar em Ivan, o que foi interpretado por Antonio Fagundes, em 1988, era operador de telex na versão original. Para quem não sabe, telex era um equipamento de comunicação que nos anos 90 foi substituído pelo fax, outro item que hoje também não existe mais! Ele tinha essa função antes de ganhar um cargo importante na TCA. Na atual versão, o personagem de Renato Góes surge em cena, na TCA, primeiro como analista de suprimentos, para depois subir na empresa. <EP,1>
Nas duas versões, Maria de Fátima incrimina Ivan para fazer Raquel acreditar que foi ele quem roubou a maleta de dólares que estava escondida na casa de sua mãe. Mas essa sequência, tão importante, ficou bem diferente nas duas versões.
Em 1988, a jovem vilã planta no local em que estava o dinheiro o isqueiro de Ivan, que ela pega escondido nas coisas dele. No remake, ela lança mão da tecnologia. A distância, Fátima faz um pedido num aplicativo de delivery e pede a entrega no apartamento de Ivan, que dormia com Raquel, e ele precisa descer até a portaria para buscar. Quando Raquel se dá conta de que o dinheiro sumiu, ela passa a achar que o namorado escapou durante a noite de propósito para roubá-la.
Logo no primeiro capítulo de “Vale tudo”, uma cena chamou atenção do público: Raquel toma uma tapa na cara de Rubinho. Enquanto na versão de 1988 ela apanha sem reagir, agora ela revida o tapa prontamente e fala que não vai sofrer agressão assim. É um sinal do novo século, em que a violência doméstica é vista de outra forma, especialmente depois da Lei Maria da Penha, sancionada em 2006.
Seja em 1988 ou em 2025, Heleninha cai de paixão por Ivan. Mas, no remake, a personagem agora vivida por Paolla Oliveira lançou mão de um artifício que seria impossível para a Heleninha de Renata Sorrah usar. Numa das cenas, após fazer um ensaio de fotos, ela escolheu duas fotos entre as suas favoritas, com um ar mais sensual, e mandou para seu pretendente por um aplicativo de mensagens, perguntando qual que ele achava mais bonita. É a sedução dos novos tempos!
No remake de “Vale tudo”, Afonso tem altos embates com a mãe, Odete, ao defender que a TCA deve ter responsabilidades socioambientais. Mas esse ponto, especificamente, não era motivo de briga entre filho e mãe em 1988, época em que essa pauta não era uma grande preocupação.
Vale lembrar que uma das conferências ecológicas mais importantes da história foi a Rio 92, que aconteceu na Cidade Maravilhosa, justamente no ano de 1992, deixando um importante legado para a agenda. A primeira COP do clima aconteceu em 1995, em Berlim. Neste ano, o Brasil volta a presidir o evento, com a COP 30, que ocorrerá em Belém do Pará em novembro, deixando a pauta em maior evidência no país.
Na versão original, havia a discussão sobre a virgindade de Fernanda (papel de Flavia Monteiro) e seu namoro com André (então vivido por Marcello Novaes). A jovem queria que sua primeira vez fosse especial com o namorado, e isso foi uma questão. Atualmente, a virgindade feminina não é mais um tabu como nos anos 80. Então, a trama do casal é outra!
Agora, a personagem, interpretada por Ramille, não quer viver um relacionamento muito sério com seu parceiro. Hoje em dia, jovens discutem diferentes modelos de relacionamento, e muitos defendem até a não monogamia.
Na versão de 1988, o cigarro tinha presença em cena em quase todos os capítulos. Ivan (Antonio Fagundes), por exemplo, personificava um comportamento muito comum da época: fumantes acendiam seus cigarros mesmo em locais fechados, como shoppings, escritórios e restaurantes. Algo que hoje em dia não é permitido por leis municipais. Na época, também não existia muito a preocupação de personagens em produções do cinema e das novelas incentivarem o tabagismo. Curiosamente, o Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado hoje, foi criado em 1987, um ano antes de a versão original da novela ir ao ar.
Na atual versão, Lucimar (Ingrid Gaigher) procura a Defensoria Pública para cobrar pensão alimentícia de Vasco (Thiago Martins), pai de seu filho. Esse núcleo ganhou mais destaque no remake, com tramas próprias. Embora em 1988, o Código Civil brasileiro já tratasse sobre pensão alimentícia, as regras atuais que ditam esta obrigação parental foram estabelecidas pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
BS20250531070122.1 – https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2025/05/os-tempos-sao-outros-veja-11-tramas-de-vale-tudo-que-surgem-atualizadas-no-remake-que-faz-dois-meses-no-ar-hoje.ghtml
Influenciadora foi entrevistada pelo próprio jogador
'Não olhávamos na cara'Influenciadora expôs o caso na TV
Cantora vai lançar o seu próximo álbum na sexta-feira e ainda viu casal noivar na apresentação
Data estelar: Lua Vazia das 13h49 até 17h18 de hoje