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Palmeiras dá sufoco no Porto na estreia do Mundial de Clubes, mas falta capricho no último passe no empate em 0 a 0; análise

16 de junho, 2025 | Por: Agência O Globo

Confronto era decisivo para definir liderança do Grupo A, que conta com Al Ahli e Inter de Miami

Palmeiras e Porto se enfrentam no Mundial de Clubes da Fifa – Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Palmeiras e Porto entraram em campo com uma certeza: a vitória na estreia era praticamente a garantia do primeiro lugar do Grupo A, que ainda tem a presença do Al Ahli e o Inter Miami, que empataram na estreia da Copa do Mundo de Clubes. Por isso, os times se lançaram ao ataque e buscaram o gol até o fim. E o placar de 0 a 0, neste domingo, em Nova Jersey, frustrou ambas as equipes. Especialmente a de Abel Ferreira que teve mais domínio de jogo e força ofensiva.

Agora, o Palmeiras enfrenta o Al Ahli, na quinta-feira, às 13h, também em Nova Jersey. O Porto pega o Inter Miami, de Messi, no mesmo dia, às 16h, em Atlanta. Os quatro times somam um ponto cada, e o saldo de gols pode fazer a diferença na classificação final. Tanto o time brasileiro quanto português são favoritos contra americanos e egípcios.

No duelo da menor distância financeira e de futebol entre brasileiros e europeus presentes no Mundial de Clubes, o primeiro tempo foi de equilíbrio, como o esperado, com leve vantagem do time paulista. Apesar de o Palmeiras ter passado mais tempo com a bola nos pés (53% a 47%), as duas equipes tiveram chances de gol parecidas, deram trabalho a zagueiros e aos goleiros e erraram passes em demasia.

Os jovens talentos de cada lado, Mora e Estêvão, ambos de 18 anos, foram os nomes do ataque. Logo no início, Mora aproveitou o erro de saída de bola do Palmeiras e chutou no cantinho direito de Weverton, que logo depois defenderia uma cabeçada dividida entre Martim e Felipe Anderson. No fim da etapa inicial, o garoto palmeirense, que faz seus últimos jogos pelo clube antes de ir para o Chelsea, recebeu lançamento de Richard Ríos na esquerda, avançou e finalizou cruzado. A bola foi desviada por Martim.

Os passes longos, inclusive, foram uma das armas do Palmeiras para quebrar a marcação portuguesa, enquanto o Porto apostou em cruzamentos e bolas paradas. O maior volume de jogo do time paulista não resultou em gol em virtude da falta de capricho da equipe de Abel Ferreira no último terço do campo. Nos minutos finais, a equipe viu a bola ser tirada praticamente na linha e a cobrança de falta de Piquerez passar rente ao gol português.

Poderia se esperar um jogo mais cadenciado no segundo tempo. Porém, os dois times voltaram a campo com o mesmo ímpeto. Em poucos minutos, as equipes já tinha chegado à área adversária. O cansaço, no entanto, viria. Abel tratou de resolver a questão com três mudanças na linha de frente: Paulinho no lugar de Felipe Anderson, Raphael Veiga substituiu Mauricio e Allan entrou na vaga de Estêvão. O Porto também renovou seu fôlego com Pepê.

As mexidas de Abel fizeram o time ficar mais presente na área do Porto. Veiga deu mais corpo à equipe, tomou conta do meio-campo e distribuiu as bolas para o ataque. O fim do jogo foi uma blitz palmeirense, com finalizações de todos os lados, cruzamentos na área e bola na trave. Mas nem assim a bola balançou as redes.


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