
Brasil tem 36 casos confirmados e sete mortes relacionadas a intoxicação por metanol
Ao todo, outros 156 estão em investigação; novos dados divulgados hoje
Torcedor do Cerro Porteño fez gestos de macaco na direção de jogadores durante a vitória alviverde por 3 a 0, pela Libertadores Sub-20
Mais um caso de racismo se deu com jogadores brasileiros no futebol sul-americano, desta vez vociferado por Luighi, do Palmeiras, que disputou partida da Libertadores Sub-20 no Paraguai nesta quinta-feira. O jovem de 18 anos foi um dos alvos de um torcedor do Cerro Porteño, que fez gestos de macaco na sua direção durante a vitória alviverde por 3 a 0.
Logo após a partida, o Palmeiras se pronunciou em nota oficial, repudiando o crime, prestando solidariedade ao elenco e garantindo tomar medidas para que os responsáveis sejam punidos.
“É inadmissível que, mais uma vez, um clube brasileiro tenha de lamentar um ato criminoso de racismo ocorrido em jogos válidos por competições da CONMEBOL. A Sociedade Esportiva Palmeiras presta toda solidariedade aos atletas do clube que estão disputando a Libertadores Sub-20 no Paraguai e comunica que irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos. Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes! As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A Família Palmeiras tem orgulho de você!”, disse o alviverde na nota.
Na imagem do lance, um torcedor com uma criança no colo fez gestos de macaco inicialmente para o meia Figueiredo, que estava sendo substituído. Depois, foi a vez de Luighi afirmar que também foi vítima, o que rendeu uma reclamação ao árbitro e a paralisação da partida por alguns minutos.
O atacante também foi substituído e chorou bastante no banco de reservas. Ao fim dos 90 minutos, desabafou, cobrando a um repórter que perguntasse sobre o ato que havia acabado de acontecer com seu time no gramado (veja no vídeo abaixo).
— Vocês não vão me perguntar sobre o ato de racismo que ocorreu hoje comigo? É sério? Até quando vamos passar por isso? Me fala, até quando? O que fizeram comigo é crime, não vai perguntar sobre isso? — desabafou Luighi.
— Vai me perguntar sobre o jogo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? Ou a CBF, sei lá. Você não ia perguntar sobre isso né? Não ia. É um crime o que ocorreu hoje. Isso aqui é formação, estamos aqui para aprender – finalizou.
A Conmebol também se manifestou após o caso de racismo apontado por Luighi, alegando que tomará “medidas disciplinares apropriadas”.
“A CONMEBOL rejeita categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo. Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área”, disse a entidade sul-americana em nota.
Ao todo, outros 156 estão em investigação; novos dados divulgados hoje
A governadora em exercício Celina Leão e o lendário time de basquete americano na Escola Parque Anísio Teixeira
Período de recebimento das propostas vai das 8h do dia 23 até as 21h do dia 27 de outubro
Secretaria da Mulher celebra data reforçando a força das educadoras e o papel das escolas como parceiras nas políticas públicas de igualdade e combate à violência