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Pedro Paulo diz que Eduardo Paes ‘terá de ser candidato ao governo em 2026
7 de novembro, 2024 / Por: Agência O Globo‘Aliado do prefeito diz que ele ‘não terá outra alternativa’ e identifica renegociação da dívida do estado com a União e segurança pública como principais desafios
O deputado federal Pedro Paulo (PSD), um dos principais aliados de Eduardo Paes (PSD), disse que o prefeito reeleito deve disputar o governo do estado em 2026. Em entrevista ao portal de notícias Agenda do Poder, o parlamentar diz que Paes “não terá o direito de dizer não” por conta do quadro político do Rio de Janeiro, que pode ser marcado pela saída de cena de Cláudio Castro (PSD) nas próximas eleições. O ímpeto de concorrer pelo comando do Palácio Guanabara, no entanto, já foi negado pelo prefeito em outras ocasiões.
“O Eduardo não terá alternativa: ele terá de ser candidato ao governo do estado”, disse o deputado federal, ao também afirmar que a candidatura será algo a ser construído conforme o “acaso”. Ao ser questionado sobre o porquê esse deveria ser o caminho seguido por Paes, Pedro Paulo alegou que essa opção se impõe por conta da falta de nomes competitivos.
— Qual quadro temos hoje no Rio? O governo Cláudio Castro está em sua fase final, e o Cláudio tem dito publicamente que pretende deixar a política para se dedicar à vida privada. Se você olha para a Assembleia, qual quadro tem para disputar uma eleição? — questiona ele.
O deputado federal ainda reconheceu que a renegociação da dívida com a União e o enfrentamento da questão da segurança pública seriam os principais desafios a serem enfrentados pelo novo governador. Para ele, esses problemas precisam ser enfrentados por alguém que tenha “tamanho” e “força política para se movimentar em Brasília”, tendo capacidade para “construir um acordo com o governo federal”
No entanto, o prefeito tem negado publicamente, por ora, que vá concorrer em 2026. Mas, em entrevista ao Globo dois dias após ser reeleito, ele admitiu: “Quem tentou duas vezes não pode dizer que não quer ser governador”. A cúpula mais próxima a ele, então, trabalha com o cenário em que ele será candidato e avança sobre a possibilidade de firmar alianças com outras legendas.