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DF registrou 132 casos suspeitos da doença em 2024. Sintomas incluem febre, dores de cabeça e no corpo
A época de chuvas no Distrito Federal (DF) levanta o alerta para a exposição a diversas doenças transmissíveis por meio de água contaminada. Entre janeiro e setembro de 2024, o DF registrou 132 casos suspeitos de leptospirose – doença infecciosa que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira. Caso não seja tratada, a enfermidade pode evoluir para complicações como hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória.
Do total de casos suspeitos, 19 foram confirmados, 95 descartados e 18 permanecem em investigação. Houve um óbito causado pela doença. Em 2023, foram notificados 115 casos suspeitos, com 11 confirmações e duas mortes. Como o período de chuvas pode acarretar alagamentos e inundações, a exposição por longo período à água aumenta o risco de transmissão.
A gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis da SES-DF, Aline Folle, enfatiza a importância de os profissionais observarem os sintomas e realizarem as notificações. “Entre as recomendações, orientamos a sempre coletar a primeira amostra de sangue para análise e se atentar à exposição dos pacientes durante o diagnóstico diferencial. É essencial apoiar a coleta da segunda amostra para confirmação da doença, orientar o preenchimento completo das fichas e realizar uma busca ativa de novos registros quando houver casos confirmados em uma localidade”, explica.
Os sintomas mais comuns da doença incluem febre, dores no corpo e de cabeça, além do surgimento de icterícia – coloração amarelada da pele e dos olhos – em casos mais graves. Caso não seja tratada, pode causar quadros mais graves, que incluem hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória.
Para o diagnóstico de leptospirose, são realizados exames específicos em pacientes que apresentam os sintomas e possuem exposição de risco a águas contaminadas. O material é encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) e são necessárias duas amostras para a confirmação do caso.
A principal recomendação é tentar evitar ao máximo o contato com a água infectada, o que inclui o consumo, tanto do líquido como de alimentos que podem ter sido contaminados, ou ainda pelo contato direto, como, por exemplo, no banho. A restrição de consumo dos alimentos se estende também aos embalados e enlatados que tiveram qualquer tipo de proximidade com a água infectada ou mesmo a lama, assim como frutas, legumes e verduras.
Como forma de se proteger, a população deve observar alguns cuidados: lavar a área exposta com água e sabão; lavar as roupas contaminadas com água quente e sabão antes de reutilizá-las; e em casos de ferimentos ou cortes dentro da água de enchente, procurar o serviço de saúde.
Se houver suspeita ou sintomas, especialmente em populações que estejam em áreas alagadas, o usuário precisa buscar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, porta de entrada do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS). (Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
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