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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 30 dias para a Polícia Federal concluir perícia nas imagens do circuito interno do Palácio do Planalto que mostram interação entre militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) com invasores no dia 8 de janeiro. Moraes determinou ainda o envio à Polícia …
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 30 dias para a Polícia Federal concluir perícia nas imagens do circuito interno do Palácio do Planalto que mostram interação entre militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) com invasores no dia 8 de janeiro.
Moraes determinou ainda o envio à Polícia Federal de dados preliminares de sindicância aberta pelo GSI para apurar a conduta dos militares. O GSI é responsável pela segurança do presidente e do patrimônio da Presidência da República. Em abril foram divulgadas imagens até então inéditas do circuito interno do Palácio do Planalto. Elas mostraram servidores do GSI circulando entre os golpistas. A divulgação das imagens levou à demissão do general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI.
Em depoimentos à PF, nove militares negaram que receberam ordens para oferecer qualquer facilitação aos invasores ou evitar prisões. As investigações buscam saber se houve omissão de agentes públicos durante a invasão, ou mesmo conluio com os invasores. Todo o material do circuito interno foi divulgado pelo GSI também por ordem de Moraes.
As imagens mostram os agentes conversando com os invasores, mas também há momentos em que os servidores do GSI orientam os invasores a sair das salas e gabinetes. Em um dos trechos do circuito interno, o major José Eduardo Natale entrega água aos invasores.
À PF, Natale disse que “os manifestantes questionaram de forma exaltada que local era aquele, ocasião na qual respondeu que se tratava de uma copa; que então os manifestantes exigiram que lhes dessem água; que o declarante entregou algumas garrafas de água com o intuito de acalmá-los e que não danificassem a copa e ainda solicitou que saíssem do local”, disse.
Natale disse ainda que, antes de entrar no palácio invadido, tirou o paletó e a arma para se “infiltrar” em meio aos extremistas. Que retirou o paletó, a gravata e a pistola para infiltrar-se no palácio tomado pelos manifestantes, a fim de conter danos, bem corno evitar o furto de sua arma, já que estava sozinho”, relatou o major.
O tenente-coronel Marcus Vinícius Braz afirmou que houve uma ordem de prisão dos extremistas, dada pelo ex-ministro Gonçalves Dias. “Sabe que a ordem de prisão dos manifestantes veio do general Gonçalves Dias, mas não sabe precisar se isso teria ocorrido em virtude de desobediência da ordem de desocupação. A ordem para prender foi dada ao coronel Wanderli, e o declarante não presenciou”, registrou a PF.
O coronel Wanderli Baptista, também do GSI e também presente no Planalto no momento da invasão, afirmou no depoimento que o órgão havia recebido da polícia militar o aviso de que as manifestações de bolsonaristas marcadas para o dia 8 eram de “animosidade baixa”.
A Polícia Federal apura se o general Braga Netto participou de conversas sobre planos de golpe de Estado com presos na operação sobre fraude em cartões de vacinação contra covid, deflagrada na quarta-feira (3).
Na ação, foram detidas 6 pessoas, entre elas Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Ailton Barros, capitão reformado do Exército e advogado, eleito deputado suplente se apresentando como o “01 do Bolsonaro”.
A investigação visou a apurar um esquema de fraude na emissão de cartões de vacinação do próprio Cid, de Bolsonaro e de familiares dos dois. Na apuração, entretanto, foram descobertas mensagens de áudio em que Ailton Barros e Mauro Cid conversam sobre um plano golpista para manter Bolsonaro no poder.
Agora, a PF quer apurar se houve alguma ação de Braga Netto, que foi ministro da Defesa e da Casa Civil de Bolsonaro e vice do ex-presidente na chapa derrotada à reeleição, no roteiro do golpe. Segundo um ex-integrantes do governo, Ailton Barros visitou Bolsonaro algumas vezes em Brasília.
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