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Avaliação sobre o formato da acusação e análise sobre cada indiciado estão nas mãos de Paulo Gonet
A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia apresentar mais de uma denúncia no caso trama golpista, em que 40 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal – incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Walter Braga Netto. Esse fatiamento, segundo interlocutores do procurador-geral da República, Paulo Gonet, poderia individualizar a conduta dos eventuais acusados a partir de diferentes núcleos de atuação.
Apesar de ter apresentado ao Supremo um relatório único, a Polícia Federal aponta no documento ações de diferentes grupos. A avaliação sobre o formato da acusação e quantos indiciados serão denunciados está nas mãos de Gonet.
No material, por exemplo, a PF distingue em seis grupos os participantes da trama para manter Bolsonaro no poder após ser derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. A PGR pode adotar a mesma lógica e apresentar diferentes denúncias que contemplem a totalidade dos envolvidos na trama golpista, mas em diferentes áreas da atuação.
A estratégia do fatiamento da denúncia teria como objetivo dar celeridade à análise dos casos no STF, facilitando a instrução do processo – que será analisado pela Primeira Turma da Corte uma vez que for liberado pelo ministro Alexandre de Moraes. A expectativa no STF é que ao menos até o final do ano o julgamento seja concluído, evitando que o caso siga para 2026, ano eleitoral.
Ainda em fase de ajustes e análises finais, o procurador-geral da República deve apresentar sua conclusão sobre a trama golpista que envolve Bolsonaro até o final de fevereiro. Só depois é que o caso passará para a análise de Moraes e, em seguida, caminhará para a fase de instrução.
Também como informou O Globo, para analisar o caso da trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o Supremo cogita ampliar a frequência de sessões da Primeira Turma. A ideia é que o colegiado volte a se reunir semanalmente às terças-feiras, como ocorria no auge da Operação Lava-Jato, e não a cada 15 dias, como acontece atualmente.
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