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Líderes da Câmara devem usar reunião com Padilha para pedir mais espaço na Esplanada e lista enxuta de prioridades
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Em dezembro passado, antes do ex-deputado descumprir as medidas cautelares e ser preso novamente, instituição foi favorável à revogação da preventiva
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou, nesta terça-feira, contra o pedido da defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira para a concessão de um indulto seguido de soltura. Em decisão assinada pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, a PGR argumenta que o ex-parlamentar cometeu crimes contra a democracia e, portanto, não pode ser beneficiado pelo perdão judicial.
Em dezembro do ano passado, a PGR havia se manifestado favoravelmente à concessão da liberdade condicional a Silveira. No entanto, cinco dias após sua soltura, ele voltou a ser preso por descumprir medidas cautelares.
Diante desse histórico, Chateaubriand Filho emitiu parecer contrário à concessão de um novo benefício ao ex-deputado. “O desrespeito às condições do livramento não pode, na visão do Ministério Público Federal, sujeitar o reeducando a sanções aplicáveis às faltas cometidas durante o tempo de prisão. Nesse sentido, revogado o direito ao seu gozo, as condições a serem consideradas devem ser aquelas anteriores à sua concessão, de modo que, para os que já se encontravam em regime mais benéfico de cumprimento de pena, não deve haver regressão”, argumenta em trecho do documento.
Para o vice-procurador, o “evidente” descumprimento das medidas cautelares justificou a revogação da condicional e impede a concessão de um novo benefício.
Daniel Silveira foi preso em 24 de dezembro após descumprir as restrições impostas pela Justiça. Ele procurou atendimento médico alegando um quadro renal, mas, segundo a Polícia Federal, demorou o dobro do tempo previsto para chegar ao hospital e, antes, teria ido a um shopping para almoçar no domingo. As medidas cautelares estabeleciam recolhimento domiciliar integral nos fins de semana.
Após a ida ao hospital, Silveira permaneceu em um condomínio até as 2h da manhã. Segundo sua versão, ele estava no endereço de sua esposa, que teria o acompanhado ao hospital. Sua defesa nega qualquer descumprimento das medidas e solicita sua soltura.
Daniel Silveira estava preso desde 2 de fevereiro de 2023. Ele foi condenado, em 2022, a oito anos e nove meses de prisão por ameaçar o Estado Democrático de Direito e coagir o andamento de processos judiciais. Em outubro de 2023, obteve progressão para o regime semiaberto e, na última sexta-feira, conquistou a liberdade condicional.
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