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Secretário-geral do partido reagiu com surpresa à possibilidade de desfiliação do prefeito de Maceió
O secretário-geral do PL, senador Rogério Marinho (RN), disse que o partido não foi comunicado da iminente saída do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC, para o PSD. A ida para o partido presidido por Gilberto Kassab representaria uma mudança do alagoano para a base do governo Lula.
De acordo com a colunista Malu Gaspar, JHC estaria de olho em verbas federais e na disputa por uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
JHC avaliaria que, estando filiado a um partido da base de Lula, pode ter melhores condições de receber recursos. Além disso, a migração para um partido com representação na Esplanada melhoraria as chances de uma tia sua ser indicada pelo presidente para uma das vagas abertas no STJ: a procuradora Maria Marluce Caldas Bezerra, do Ministério Público de Alagoas, para o STJ.
— Não fui comunicado, nem o partido, da saída do JHC do PL. Ele não falou conosco. Por enquanto, estamos aguardando. Não há insatisfação com ele e, por isso, acreditamos que fique. Ficaria muito ruim para ele, para o Lula e para a tia dele, caso isto seja verdade. Espero que ele queira sair pela porta da frente — afirmou Marinho.
A decisão de migrar de partido teria sido tomada em uma reunião, neste final de semana, com dois colegas prefeitos: o do Rio, Eduardo Paes (PSD), que é próximo de Gilberto Kassab, e o de Recife, João Campos (PSB), que assumirá a presidência da legenda socialista em 2025.
A possível decisão de JHC gera insatisfação entre seus correligionários, em função dos valores investidos em sua campanha à reeleição. Um cacique do partido ouvido pelo GLOBO afirma que isto decepcionou o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. O diretório nacional do PL direcionou R$ 6,5 milhões para sua campanha à reeleição neste ano. Logo após o primeiro turno, quando foi reeleito com expressivos 83% dos votos, ele ainda exaltou a “inegável força política” do ex-presidente e sacramentou que Maceió representaria “a ressonância da direita no Nordeste”.
Os investimentos do PL em JHC se justificavam: bem avaliado e com chances de vencer ainda no primeiro turno, o correligionário de Jair Bolsonaro era a aposta para que o PL tivesse uma liderança bem avaliada em uma capital do nordeste, que pudesse compor o palanque do ex-presidente em 2026.
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