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Medida ocorre após tentativa de boicote, organizada por opositores; evento lançará candidatura à reeleição do presidente Divulgação de convenção do presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro REPRODUÇÃO/SYMPLA O Partido Liberal (PL) decidiu liberar a entrada de público sem ingresso para a convenção da sigla, que ocorrerá no domingo (24) no Rio de Janeiro e vai oficializar …
Medida ocorre após tentativa de boicote, organizada por opositores; evento lançará candidatura à reeleição do presidente
O Partido Liberal (PL) decidiu liberar a entrada de público sem ingresso para a convenção da sigla, que ocorrerá no domingo (24) no Rio de Janeiro e vai oficializar a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
A medida ocorre após a tentativa de boicote organizada por opositores de Bolsonaro. Eles difundiram nas redes sociais uma estratégia para esvaziar o lançamento da candidatura do presidente, que ocorrerá no Maracanãzinho.
A ideia era que pessoas contrárias ao governo retirassem um ingresso, que é gratuito, pelo site divulgado pela legenda. Com isso, as entradas se esgotariam, impedindo que apoiadores fossem à convenção.
De acordo com interlocutores da legenda, houve, com o uso de ferramentas próprias, uma triagem das inscrições falsas e dos QR Codes. Além disso, o partido disse que os IPs dos ataques tinham sido armazenados para eventuais medidas judiciais legais, caso configurem crime.
Na última quarta-feira (20), foi reaberto o espaço para a retirada de ingressos, mas com exigência de mais dados pessoais, como RG, endereço completo e até mesmo as redes sociais de quem retira o ingresso. Esse último requisito, no entanto, é opcional.
O PL anunciou que vai entrar com uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para “investigar e punir” os responsáveis pela invasão no site da legenda. O partido está passando um pente-fino nas inscrições feitas e já foram descobertas fraudes e tentativa de hackeamento. Os IPs de quem realizou a inscrição foram encaminhados à Justiça.
Como o R7 mostrou, Bolsonaro deve focar agendas positivas e evitar críticas ao STF durante seu discurso no ato de lançamento da sua candidatura.
De acordo com integrantes da campanha, o presidente dará atenção aos subsídios sociais incluídos na emenda constitucional que institui estado de emergência até o fim do ano, o que permite um pacote de benefícios que seriam vedados em ano eleitoral.
A emenda foi promulgada pelo Congresso Nacional na última semana e autoriza o governo federal a gastar R$ 41,2 bilhões em prol de benefícios sociais até o fim de 2022.
Entre as medidas previstas na emenda estão o aumento do Auxílio Brasil dos atuais R$ 400 para R$ 600, voucher para caminhoneiros no valor de R$ 1.000, além da duplicação do valor do Auxílio Gás e da concessão de um auxílio para taxistas, sem quantia definida.
O ato de pré-candidatura à reeleição de Bolsonaro vai ocorrer neste domingo (24), no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa, também estará presente e, segundo interlocutores, não deve discursar na convenção.
A ideia inicial do PL era realizar o evento em São Paulo, na tentativa de fortalecer o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo paulista. Além disso, o estado é o maior colégio eleitoral do país. Segundo o TSE, entre as cidades com mais de 200 mil eleitores, 28 estão em São Paulo, incluindo a capital, onde há cerca de 8 milhões de pessoas aptas a votar.
No entanto, prevaleceu a ideia de lançar a pré-candidatura no Rio de Janeiro, berço político de Bolsonaro. Diversos ministros, parlamentares e demais aliados também vão ao evento.
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