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Grupo é investigado por fraudes contábeis. Oitenta agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão
A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta quinta-feira (dia 27), a Operação Disclosure, que visa a esclarecer a participação dos ex-diretores da Americanas em fraudes contábeis na empresa. A ação é feita em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF/RJ). Cerca de 80 agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos executivos no Rio de Janeiro.
De acordo com um Fato Relevante divulgado pela própria empresa, as operações irregulares chegaram ao total de R$ 25,3 bilhões. A investigação contou com apoio técnico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Justiça Federal determinou o sequestro de bens e valores dos ex-diretores que somam mais de meio bilhão de reais. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Segundo o colunista do Globo Lauro Jardim, entre os alvos da operação está o ex-CEO Miguel Gutierrez, que vive em Madri, na Espanha, há pelo menos um ano. Gutierrez tem cidadania espanhola e saiu do país pelo temor de ser preso. Um dos endereços visitados pela PF é a avenida Delfim Moreira, no Leblon, bairro onde ele morava.
Um inquérito interno produzido por um comitê independente contratado pela Americanas aponta diretamente para Gutierrez como mentor de um esquema que levou a varejista de 95 anos à recuperação judicial e tirou o emprego de cinco mil funcionários.
Segundo a PF, a atual diretoria da Americanas colabora na elucidação do caso. De acordo com as investigações, os ex-diretores praticaram fraudes contábeis relacionadas a operações de risco sacado — quando se consegue antecipar o pagamento a fornecedores por meio de empréstimo junto aos bancos. Também teriam ocorrido falsificações de contratos de propaganda.
Para a Polícia Federal, as investigações ainda revelaram fortes indícios de manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, também conhecido como “insider trading”, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, os envolvidos poderão cumprir pena de até 26 anos de reclusão.
A expressão “Disclosure”, que batiza a operação, é utilizada no mercado financeiro e significa fornecer informações a todos os interessados na situação de uma empresa, que pode ser traduzido como o ato de dar transparência à situação econômica da companhia.
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