COLUNAS

Ponto Final

31 de janeiro, 2025

Alcolumbre joga duro O que faz o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) – visto como um bolsonarista de oportunidade – não pautar à indicação do ex-advogado-geral da União, André Mendonça, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. O que se sabe é que após o presidente Bolsonaro pedir …

Alcolumbre joga duro

O que faz o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) – visto como um bolsonarista de oportunidade – não pautar à indicação do ex-advogado-geral da União, André Mendonça, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. O que se sabe é que após o presidente Bolsonaro pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF), Alcolumbe teria dito que não haveria “mais clima” para pautar a indicação do novo ministro. A recondução de Augusto Aras também estava na fila, mas depois de algumas pressões Alcolumbre cedeu. Só que deixou a indicação de Mendonça na fila. Há quem diga que existiria um “contencioso” entre Alcolumbre e o Palácio do Planalto. Está na hora de chamar o “Centrão”.

Sem mágoas

Os senadores esqueceram boa parte das críticas ao PGR Augusto Aras – entre elas a de que estaria protegendo o presidente Jair Bolsonaro. Falou mais alto a visão crítica em relação a Operação Lava Jato. Tanto que o plenário do Senado aprovou a sua recondução ao cargo com 55 votos dos 81 senadores. Aras fica no cargo até 2023 e garante que o seu único alinhamento é com a Constituição.

Cobrança de Aziz

Apesar de Augusto Aras garantir respeito às leis e a Constituição, o senador Omar Aziz (PSD-AM) disse que “o Brasil espera uma resposta muito grande, com celeridade, para aqueles que cometeram crimes, que não fiquem impunes perante a nação brasileira”. O senador lembrou que as mais de 570 mil vidas perdidas na pandemia não merecem que isso não seja tratado com celeridade. Acreditamos que o Ministério Público Federal vai agir com rigor.

Esforço concentrado

Depois de muito esforço dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e da ministra Flávia Arruda (Secretaria de Governo da Presidência da República), o presidente Jair Bolsonaro desistiu de pedir o impeachment do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Roberto Barroso. A decisão do presidente pode representar o início da redução da tensão entre os poderes.

Religião e política

Alguns líderes evangélicos – boa parte bolsonaristas oportunistas – deverão participar os chamados “atos golpistas de 7 de setembro”. Muitos fazem uma espécie de “trabalho extra” ao convocar incautos seguidores pelas redes sociais para participarem dos eventos.

Terceira via

Alguns políticos acreditam na possibilidade da uma terceira via para as eleições de 2022. Só fazem a ressalva de que nenhum dos candidatos postos até agora serem capazes de superar as candidaturas futuras de Lula e do presidente Bolsonaro. E mais: as pesquisas fortalecem cada vez mais a polarização com Lula vencendo Bolsonaro.

Candidato ou não?

O ex-governador e deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) ainda não deixou claro se será ou não candidato nas próximas eleições. Em algumas oportunidades, chega a dizer que não está pensando no assunto. Já em outras confirma que tentará uma vaga de federal nas eleições de 2022.

Novo desafio

O distrital Leandro Grass (Rede-DF) está com sonhos otimistas para 2022. Ele pretende ser candidato ao Palácio do Buriti. Deputado eleito com o menor número de votos – 6.578 – o parlamentar tem pouquíssimas chances de conseguir êxito no seu projeto político. Ele já foi até aconselhado a desistir de tal ideia.

MDB goiano

Possível candidato ao governo de Goiás, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, pediu que o MDB goiano adie para fevereiro do próximo ano a decisão em relação as eleições de 2022. Mendanha deseja que o partido tenha uma visão geral da situação política em todo o estado para que possa tomar uma decisão. Parte do MDB defende uma aliança com o governador Ronaldo Caiado (DEM).

Dose de reforço

Pela rede social, o governador Ronaldo Caiado informa que a partir da próxima semana, Goiás inicia a aplicação de doses de reforço contra a Covid-19 para idosos que vivem em asilos. Na sequência haverá aplicação dessa dose extra pôr ordem decrescente de idade.

 

Carlos Honorato
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