FUNDO AMAZÔNIA

A PARALISAÇÃO do Fundo Amazônia – criado em 2018 -, que chegou a doar algo em torno de R$ 3,4 milhões para projetos de desenvolvimento sustentável, deverá ser denunciado por senadores na COP26 (Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas) e fi cará na conta do governo de Jair Bolsonaro. A Comissão do Meio Ambiente do Senado aprovou um relatório narrando os fatos e será apresentado na COP26. Só para lembrar, o Fundo da Amazônia funcionou por 10 anos e foi paralisado na gestão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O motivo foi a vontade do governo de “forçar uma alteração no funcionamento” – queria usar os recursos para outros fins – sem consultar os principais financiadores, Noruega e Alemanha.

Trajetória oposta

O RELATÓRIO da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado mostra o desmonte da área ambiental executado pelo governo federal. O curioso é que mostra que as ações do governo Bolsonaro estão na contramão dos compro-missos assumidos na COP26 contra o desmatamento e reduções de emissões de gases. O relatório faz uma série de recomendações para que o Brasil retorne o caminho do desenvolvimento sustentável.

PORTARIA POLÊMICA

CHAMADO pelo presidente Jair Bolsonaro de “coringa” do governo, o negacionista e ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, não tem tido muito sucesso em suas ações. A portaria proibindo a demissão de funcionários que se recusam a vacinar parece ser mais uma. Muitos juristas dizem que a medida é inconstitucional.

SONHO

TENTANDO retomar um de seu projeto político após ser demitido do governo de Jair Bolsonaro, o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, desembarca no Podemos, que é bem próximo a Bolsonaro nas votações do Congresso. Moro chega disputando o terceiro lugar com Ciro Gomes. Há quem diga que Moro é mais autoritário do que Bolsonaro.

DATENA SENADOR

O “PODEROSO” candidato do PSL à presidência da República, o apresentador da Band, José Luiz Datena, está mudando de partido e de pretensão política. Vai para o PSD, de Gilberto Kassab, para disputar uma vaga de senador. A filiação acontece no próximo dia 24, em Brasília, caso não acontece uma nova mudança.

GENERAL CORAJOSO

O CORAJOSO vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, sabe que não será convidado para ser vice na chapa de Jair Bolsonaro e já tomou uma decisão: até abril desembarca do PRTB e tentará uma vaga ao Senado pelo Rio de Janeiro. O partido ainda é uma incógnita.

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NUNCA é tarde para melhorar a imagem. Pensando assim, a Câ-mara Municipal de Goiânia (GO) fará uma licitação para contratação de agências para cuidar da publicidade do legislativo municipal. A ideia é gastar R$ 2 milhões em uma licitação que acontecerá no próximo dia 18.

TERCEIRA VIA

A TERCEIRA via começa a ganhar espaço na mídia e nos par-tidos, apesar de alguns confl itos. Pelos números em debate existe um percentual de 30% dos eleitores que não embarcam nem com o ex-presidente Lula, muito menos com Jair Bolsonaro. A dupla lidera em taxas de rejeição. Lula tem 46% e Bolsonaro 54%. A julgar pela movimentação, a polarização pode começar a perder força. Resta saber qual nome consegue dar um novo caminho ao eleitor.

TECNOLOGIA EM ALTA

SEMPRE se disse que Brasília tem uma espécie de vocação para ser um grande parque de tecnologia. Os governos anteriores foram acanhados em relação ao setor, mas agora o governador Ibaneis Rocha (MDB) lança uma luz ao apresentar na Web Summint 2021, em Lisboa, o projeto do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic). A primeira sinalização do governador aconteceu em janeiro de 2020 quando reduziu o ISS das empresas de tecnologia de 5% para 2%.

MAGELA E ROSILENE

JÁ FAZ um tempo que o ex-deputado federal Geraldo Magela (PT-DF) vem trabalhando para ser candidato do PT ao GDF nas eleições de 2022. Só que a iniciativa é vista como “candidatura dele mesmo”. Só que agora surgiu Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro, querendo disputar o GDF pelo PT.

Carlos Honorato
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