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Ponto Final
18 de janeiro, 2021Centrão na Saúde Depois de reduzir a pressão por um certo tempo, o Centrão já está com o pé na porta do Ministério da Saúde. […]
Centrão na Saúde
Depois de reduzir a pressão por um certo tempo, o Centrão já está com o pé na porta do Ministério da Saúde. A ideia é reduzir as pressões contra o governo em função das ações atrapalhadas e do comportamento ditatorial do general Eduardo Pazuello. Só que tal narrativa esbarra num fato simples: Pazuello só faz o que o chefe Bolsonaro manda. Tanto que tem até um vídeo nas redes sociais onde Pazuello deixa claro que tem alguém que manda e alguém que obedece.
Vacinação antecipada
O ainda ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi obrigado por pressão dos governadores a antecipar o início da campanha de vacinação em todo o país para hoje e não deixar para quarta-feira em solenidade no Palácio do Planalto. Afinal, quem venceu a batalha pela vacina foi o governador João Doria, que começou a vacinação em São Paulo no domingo.
Redes sociais
A crise da falta de oxigênio em Manaus e os panelaços pedindo o impeachment por todo o Brasil enfraqueceu o presidente Bolsonaro nas redes sociais. Parece que a estratégia dos ataques pessoais aos adversários começou a não funcionar em função da reação da população nas redes sociais.
Ciência vence
A vitória de João Doria contra o presidente Bolsonaro na questão da vacina deixou claro uma coisa: a ciência só é derrotada pela ignorância quando o poder usa armas.
Impeachment
O ex-ministro do STF, Ayres Britto, também aderiu à campanha pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Por tudo que já fez o presidente até o momento, Ayres Britto acredita que “um mandato de costas para a Constituição, se torna uma ameaça a ela. E aí o país se vê numa encruzilhada”.
STJ
Pelos próximos 15 dias o ministro Jorge Mussi assume o exercício da presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). É que o presidente do STF, ministro Humberto Martins, estará de férias e só retorna no dia 1º de fevereiro.
Enem
O presidente Jair Bolsonaro não vive um bom momento. Com um ministro da Educação silencioso, o governo conseguiu bater um recorde com o Exame Nacional do Ensino Médio. A abstenção de 51,5% é a maior na história. Só que o ministro Milton Ribeiro (Educação) garantiu que o Enem foi um sucesso. Sem comentários.
Doria na boa
A vitória da ciência contra a ignorância e a primeira pessoa vacinada no Brasil deixou o governador de São Paulo, João Doria bem posicionado nas redes sociais. Segundo a consultoria de monitoramento Bites, Doria conseguiu 1,4 milhão de interações. O governador superou em alto estilo sua maior marca de 23 de março de 2020, quando teve 389 mil interações.
DF será rápido
Com 106.960 doses da vacina Coronavac, o Distrito Federal deverá ser rápido na vacinação dando prioridade aos profissionais da área de Saúde e idosos com mais de 75 anos. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, explica que é preciso ter tranquilidade neste momento em que chegando ao tão esperado período de vacinação, sem esquecer de seguir as recomendações de higiene e distanciamento social para que seja contínuo o combate à propagação do novo coronavírus.
Reabilitação
Com um projeto de lei já encaminhado à Câmara Legislativa do DF, o deputado José Gomes quer que o GDF crie Centros Integrados de Reabilitação (CEIR) para pacientes curados da COVID-19 e necessitam de um atendimento multidisciplinar. Os centros irão prestar atendimento especializado de fisioterapia respiratória e motora, cardiologia, fonoaudiologia, clínica médica, pneumologia, reumatologia, psicologia, psiquiatria e assistência social etc.
Retribuição
Após receber as doses da Coronavac em São Paulo, O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou que a vacinação começa hoje pela cidade de Anápolis. O gesto é uma retribuição a população e a prefeitura, que recepcionaram os brasileiros que estavam em Wuhan (China), ano passado, no início da pandemia. Caiado lembrou que “Ninguém os aceitava”.
Monopólio
O monopólio da White Martins no fornecimento de oxigênio nos hospitais de Manaus (AM) precisa ser repensado imediatamente. A empresa não teve capacidade técnica de atender s hospitais depois do aumento da demanda ocorridos nos últimos dias. Como pode uma empresa sem capacidade de aumenta a produção continua com o monopólio. O resultado todo mundo já sabe.
Carlos Honorato [email protected]