Lula e Alckmin

Muitos petistas – os autênticos – acreditando que a possível aliança entre o ex-governador tucano Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula está esbarrando em divergências históricas. Além do mais, Alckmin não teria cacife político para evitar um possível crescimento da até agora inviável terceira via. Na verdade, Lula está à procura de um novo vice como José Alencar. Só que Alckmin não tem tal perfil. Muitos petistas dizem que o caminho natural de Alckmin seria o PSD, de Gilberto Kassab, que sonha em lançá-lo como candidato ao governo de São Paulo contra o candidato de João Doria. O jogo está só começando.

Recessão técnica

Com o Brasil na chamada “recessão técnica”, o ministro da Economia, Paulo Guedes tenta desconversar sobre o assunto e vê a economia em plena recuperação. Tanto que o ministro diz em alto e bom som: “dizer que o Brasil não vai crescer é simplesmente um equívoco’.

Mourão e Moro

Já tem gente apostando que o vice-presidente, general Hamilton Mourão, poderá vir apoiar o candidato do Podemos, o ex-juiz Sergio Moro. Alguns fones garantem que Mourão seria muito bem recebido. O general tem planos de disputar uma vaga ao Senado pelo Rio de Janeiro.

Sentiu

O presidente Jair Bolsonaro já deu todos os sinais de que sentiu a entrar do ex-juiz Sergio Moro na campanha eleitoral para 2022. Apesar do crescimento do candidato do Podemos em duas pesquisas, ainda não deu para ver em Moro uma ameaça real a Bolsonaro. Segue o jogo.

Bolsonaro traiu

A presidente do Podemos, Renata Abreu, disse, em entrevista a IstoÉ, que o grande adversário do ex-juiz Sergio Moro em 2022 será o ex-presidente Lula, velho conhecido durante a Operação Lava Jato. Ela também defendeu Moro da acusação feita por Bolsonaro de ter sabotado “o seu governo”. “Quem traiu foi Bolsonaro”, diz Renata Abreu.

Bolsonarista

Brincadeira de alguns políticos após a aprovação do nome de André Mendonça para o STF: o novo ministro é, na verdade, “terrivelmente bolsonarista”. Outra: o André da sabatina não é o mesmo que se conhece na vida real. Vamos acompanhar.

Passaporte

Alguns infectologistas e sanitaristas acreditam que o passaporte da vacina deveria começar a ser adotado em todos os estados. Só que governo federal negacionista não compra a ideia. O Brasil corre o risco de cometer os mesmos erros do início da pandemia.

COAF no MJ

Começaram as especulações sobre a volta do Coaf para o Ministério da Justiça. O COAF está no Banco Central, um pouco distante das pressões políticas. Tem gente achando que o objetivo da mudança não atende as demandas republicanas, principalmente em ano eleitoral. Detalhe: o próximo ministro da Justiça pode ser Alexandre Ramagem, amigo do presidente Jair Bolsonaro e que quase chegou a diretor geral da PF. Atualmente é diretor da ABIN.

Poderosa

A poderosa presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bia Kicis, deve ter um bloco poderoso nas eleições de 2022. A parlamentar deverá acompanhar Bolsonaro no PL. A reeleição da parlamentar é dada como certa.

Desafio

Apesar de ter reforçado sua agenda em Goiás, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, será o candidato do presidente Jair Bolsonaro ao governo de São Paulo. Um desafio e tanto para Freitas, que entra na política com um desafio difícil de vencer para um técnico. Só para lembrar os tucanos vão completar 30 anos no poder ao final do mandato do governador João Doria.

Acessibilidade

Uma boa notícia que merece ser bem divulgada. Cerca de 2.800 ônibus de Brasília já oferecem acessibilidade total para usuários. É um direito previsto em lei que o DF cumpre para os 76.986 usuários com cartões ativos para Pessoas com Deficiência.

Carlos Honorato
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