Reajuste e recuperação
Apesar da equipe econômica fazer cara feia e 2022 ser um ano eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalha para que seja concedido um aumento para as corporações policiais. O fato do ministro da Economia, Paulo Guedes, ter enviado oficio ao Congresso pedindo uma reserva de R$ 2,5 bilhões no Orçamento de 2022 para reajustes é uma prova de que a promessa presidencial será cumprida. Algumas fontes palacianas acreditam que o reajuste – juntamente com o Auxílio Brasil – pode ajudar algumas categorias e de quebra reduzir a rejeição de Bolsonaro apontadas pelas recentes pesquisas Datafolha e Ipec.
Reação
Até alguns cabeças do Centrão avaliam que o presidente Jair Bolsonaro precisa ter uma boa reação a partir de meados do próximo mês de janeiro. É que os números das últimas pesquisas mostram o ex-presidente Lula (PT) com excelente desempenho no Nordeste. Já Bolsonaro está bem apenas no Centro-Oeste e na região Norte.
Vice de alguém
Já está claro que o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, trabalha para ser vice em alguma chapa presidencial em 2022. Bivar tem dado demonstrações de que estaria disposto a se sacrificar para melhorar o Brasil.
Pesquisas eleitorais
As coberturas da mídia sobre as pesquisas eleitorais do final do ano estão “apaixonadíssimas”, independente dos péssimos números do presidente Jair Bolsonaro (PL) e da consolidação dos números do ex-presidente Lula (PT). É bom lembrar que o primeiro turno da eleição acontecerá no dia 2 e o segundo turno no dia 30 de outubro de 2022. Falta um bom tempo.
Terceira via
Já circula em algumas rodas de políticos de diferentes partidos que a data limite para que a chamada terceira via se viabilizar é abril de 2022. Depois disso é bom os candidatos procurarem um novo rumo a seguir.
Estabilidade
Nos bastidores já é dada como certa a escolha do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como vice na chapa do ex-presidente Lula (PT). Até entre alguns petistas a tese é a de que Alckmin daria “estabilidade” a chapa petista para as eleições de 2022.
General habilidoso
Está sendo vista como “uma jogada de mestre” a indicação do ex-ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, para assumir o cargo de diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O general é tido como “muito habilidoso”, uma qualidade que não é bem vista dentro do governo de Jair Bolsonaro.
Troca
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), estaria pronto para desembarcar no PSD, de Gilberto Kassab. A ideia seria trocar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que não mostra muito interesse em ser candidato, por Eduardo Leite na corrida presencial.
Instituto
Alguns revoltados bolsonaristas incomodados com os números do presidente Jair Bolsonaro nas últimas pesquisas eleitorais tiveram uma ideia curiosa: comprar ou criar um novo instituto de pesquisa. O problema seria a credibilidade dos resultados.
Doria X Bolsonaro
Parece briga de criança. O governador e candidato do PSDB à Presidência da República, João Doria, promete não convidar integrantes do governo federal para inaugurações em São Paulo. Do outro lado, o presidente Bolsonaro também não quer ninguém do governo em solenidades de Doria. Estamos conversados.
Condenações
Salvo engano, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, está entre os políticos líderes em termos de condenações judiciais. Até o momento, Cabral já tem condenações que somam algo em torno de 399 anos. Algo impossível de se cumprir.
Carlos Honorato
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