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Ponto Final

1 de fevereiro, 2025

Guedes e Bolsonaro O ministro da Economia, Paulo Guedes, está em rota de colisão com o presidente Jair Bolsonaro em função do reajuste de servidores. Circula a informação que em janeiro, Bolsonaro e Guedes terão uma conversa no estilo “a vida como ela é”. Ninguém imagina o que pode acontecer. Afinal de contas, o Centrão …

Guedes e Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, está em rota de colisão com o presidente Jair Bolsonaro em função do reajuste de servidores. Circula a informação que em janeiro, Bolsonaro e Guedes terão uma conversa no estilo “a vida como ela é”. Ninguém imagina o que pode acontecer. Afinal de contas, o Centrão tem “um certo interesse” pela vaga de Guedes já faz um bom tempo. Inclusive já se fala que existem muitas “sugestões” de nomes para a vaga.

Acordo difícil

A formação da federação entre o PT e o PSB não está fácil e já existem muitos políticos achando que pode não rolar. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, diz que a dificuldade enfrentada com o PT deixa o acordo em situação cada vez mais difícil. Isto porque o PSB pede apoio do PT em Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo”, mas o PT não emite sinais positivos. Resumindo: o PT quer apoio, mas não abre mão de nada.

Ganhos de Moro

O Tribunal de Contas da União (TCU) quer saber quanto a consultoria americana Alvarez & Marsal pagou ao seu ex-funcionário, o hoje pré-candidato à Presidência da República, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos). Acredita-se que o tema não deverá provocar tanta polêmica, pois o próprio Moro deverá dar publicidade aos seus ganhos já que não tem nada a esconder.

Paliativo

Antenado e querendo ajudar o aliado Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinaliza com o debate sobre a criação de um fundo contra as catástrofes. Lira diz que os R$ 200 milhões anunciados pelo governo para a reconstrução de estradas nos municípios atingidos pelas chuvas na Bahia é apenas “um paliativo”. Lira acredita que outras ajudas deverão acontecer em breve.

Réveillon

Ainda sem dar as caras na Bahia – fez apenas um sobrevoo no começo das chuvas -, que já tem 77.092 pessoas desabrigadas ou desalojadas em função das chuvas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passa o réveillon em São Francisco do Sul, litoral de Santa Catarina. Em resumo, Bolsonaro só voltará a dar expediente no Palácio do Planalto na próxima semana.

Sem tempo

Para o presidente do Cidadania, Roberto Freire, Jair Bolsonaro deveria estar liderando o socorro às famílias atingidas pelas enchentes na Bahia. Só que ao contrário, o presidente está de férias e curtindo a vida em passeios de jet ski etc. E mais: Freire lembra que o presidente ainda encontrou tempo para usar o Twitter para falar sobre armas em pleno Natal.

Ministros na Bahia

Depois do bombardeio da imprensa pelo fato do presidente Jair Bolsonaro não ter dado as caras na Bahia, quatro ministros sobrevoaram as regiões atingidas pelas fortes chuvas. Apesar de insuficientes, os ministros anunciaram várias medidas para atendimento emergencial da população desabrigada.

Equilíbrio fiscal

O Rio Grande do Sul quer refinanciar uma dívida junto à União de R$ 70 bilhões. Para tanto, o governo gaúcho fez um pedido de adesão ao regime de recuperação fiscal (RRF). A decisão é vista como uma “necessidade” para o equilíbrio financeiro do estado. Paralelo a medida, o governador Eduardo Leite busca um empréstimo internacional junto ao BID no valor de US$ 500 milhões (R$ 3 bilhões) para pagamento de precatórios.

Waimiri Atroari

A associação do povo indígena Kinja, da etnia Waimiri Atroari está reivindicando o pagamento como compensação de R$ 133 milhões do governo pela passagem em suas terras – 123 quilômetros –  das linhas de transmissão de energia entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR) –, o chamado linhão o Linhão de Tucuruí. A Justiça Federal do Amazonas acabou de conceder liminar a favor dos índios.

Caiado distante

Muitos políticos em Goiás apostam que o distanciamento entre o governador Ronaldo Caiado e o presidente Jair Bolsonaro tem dado sinais de que está consolidado. As posições negacionistas de Bolsonaro não tem agradado ninguém, principalmente Caiado que é médico de formação.

 

Carlos Honorato
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