Ciro e a Petrobras

Enquanto o Congresso tenta inventar uma “fórmula milagrosa” – e que tem tudo para não dar certo – para a redução dos preços dos combustíveis, o candidato do PDT, Ciro Gomes, não se cansa de explicar a razão da Petrobras estar cobrando um preço alto pelos combustíveis. Uma das curiosidades é que a Petrobras, segundo Ciro, gasta entre 8 e 10 dólares para retirar um barril petróleo no Brasil. Só que a empresa aplica o valor de paridade internacional em dólar. Assim, a empresa retira o petróleo, paga os custos em real e vende os combustíveis com preço dolarizado aos consumidores como se estivesse importando o petróleo produzido no Brasil. Para comprovar sua tese, Ciro Gomes explica que a lucratividade das grandes empresas de petróleo por ano é de 6%. Já a Petrobras teve uma lucratividade de 38% durante o ano de 2021. Só para lembrar: toda essa engenharia foi montada pelo presidente da Petrobras no governo de Michel Temer, Pedro Parente.

Mudança

Para melhorar sua performance na corrida eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aconselhado a abandonar o discurso negacionista contra a vacinação.  A ideia é deixar que temas sobre vacinação e saúde ficassem apenas no âmbito do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Aliados dizem que a ação do presidente tem prejudicado o governo e seu desempenho nas pesquisas eleitorais.

Emergência

Caso seja eleito presidente da República, o ex-presidente Lula (PT) deveria decretar uma “situação de emergência em âmbito nacional para que o novo governo possa ter meios legais necessários para enfrentar o caos herdado do governo anterior”. Esta é uma das propostas de um documento de ex-dirigentes do PT, entre eles José Genoino e Rui Falcão, ao candidato Lula.

Kassab é Lula?

Pelas últimas entrevistas do presidente do PSD, Gilberto Kassab, a sinalização é a de que deverá apoiar o candidato Lula (PT) num eventual segundo turno. E mais: pode até aceitar um convite para integrar ministério do petista, pois não é homem de recusar missões. Só que por hora, Kassab continua com a candidatura de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que ainda não comunicou a desistência, mas dá claros sinais que lutará pela reeleição a presidência do Senado.

Dupla de peso

Candidatíssimo ao Senado pelo Rio Grande do Norte, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogerio Marinho, que não aparece muito na mídia, é um dos raros quadros competentes do governo de Jair Bolsonaro. Terá pela frente o ministro das Comunicações, Fábio Faria. É bom lembrar que Marinho e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), futuro candidato ao governo de São Paulo, formam uma dupla de peso.

Sindical

Em função do crescimento do número de contaminação por Covid-19 entre os servidores, o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e Tribunal de Contas do DF (Sindical) protocolou no Tribunal de Justiça (TJDFT), hoje, ação civil pública pedindo a imediata suspensão dos trabalhos e atividades presenciais na Câmara Legislativa do DF.

Donny no PSD

Candidato a uma vaga de deputado federal nas eleições de outubro, o jornalista e administrador Donny Silva desembarcou no PSD, presidido no DF pelo empresário Paulo Octávio. “Estar no PSD presidido pelo meu amigo Paulo Octavio é uma grande honra. Estar ao lado do homem que gera emprego e renda no DF e que ama nossa cidade, é um privilégio”, diz o candidato.

Saúde

Uma boa notícia. A Secretaria de Saúde do DF vai contratar mais 100 médicos e aproximadamente 400 enfermeiros e 400 técnicos de enfermagem para reforçar o combate à pandemia. A convocação dos profissionais vai exigir um investimento de R$ 32 milhões.

Com Bolsonaro

O senador Luiz Carlos do Carmo desembarcou do MDB goiano e já traçou seu futuro: pedir votos para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O segundo desafio é ajudar o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, que sonha em vencer o governador e candidato à reeleição Ronaldo Caiado.

Isolados no AM

Os ex-governadores do Amazonas, Amazonino Mendes (sem partido) e Eduardo Braga (MDB) estão isolados na disputa pelo Governo do Estado em outubro e que, assim, tornaram a candidatura à reeleição do governador Wilson Lima (PSC) competitiva. A avaliação feita a TV RealTime1(Manaus) é do ex-deputado federal Eron Bezerra (PCdoB).

Carlos Honorato
[email protected]