Lula e Alckmin. PT saudações

Como a maior liderança e com apoio total do PT, o ex-presidente Lula é uma espécie de “dono do partido”. Tanto que apesar de algumas resistências, Lula deverá sacramentar a escolha do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como seu vice na corrida presidencial. O anúncio deverá acontecer até o final de março. O futuro vice já recebeu até missões para cumprir junto ao agronegócio etc. Os petistas que sempre apoiaram as decisões de Lula já ensaiam até palavra de ordem: “hora de trabalhar para vencer no primeiro turno”. Otimistas, os petistas acreditam que os impasses regionais com o PSB deverão ser resolvidos em breve. Um sinal foi o apoio do PT ao candidato do PSB ao governo de Pernambuco.

Salto alto

Já virou quase que consenso entre os candidatos a Presidência da República de que o ex-presidente Lula (PT) está com o salto altíssimo. Assessores lembram que por mais que o petista lidere as pesquisas, de fevereiro até 2 de outubro muita coisa pode acontecer.

Telegram

Muita apreensão dentro da futura campanha digital bolsonarista para a reeleição de Jair Bolsonaro tendo como base a plataforma Telegram. O problema é que o Telegram não tem representante no Brasil, não responde aos questionamentos do Judiciário e pode até a eleição ser banida do país. É a única plataforma com determinadas liberdades, vista por alguns como “fake news”.

Taxa de sucesso

Políticos da oposição estão fazendo um banco de apostas sobre a taxa de sucesso dos ministros do governo – 11 até o momento – Bolsonaro, que irão disputar as eleições de outubro. Com o baixo desempenho do presidente nas pesquisas, a taxa de sucesso não está passando de 20%.

PSDB e MDB

Com uma oposição profissional dentro do PSDB, o governador de São Paulo. João Doria vem enfrentando grandes dificuldades no seu projeto para ser presidente da República. Agora, a aposta de Doria é conseguir fechar uma federação partidária do PSDB com o MDB. Apesar da confiança do governador, os chamados “donos do MDB” ainda não se pronunciaram.

Brincadeira

A brincadeira que se faz atualmente contra o governador de São Paulo, João Doria, é curiosa. Dizem que a pré-candidata do MDB, Simone Tebet, hoje tem mais votos dentro do ninho tucano do que Doria.

Gladiador

O senador Marcos Rogério (União Brasil-RO) foi um verdadeiro gladiador em defesa do governo de Jair Bolsonaro durante a CPI da Pandemia. Com a debandada de ministros em busca de um sonho eleitoral com apoio do presidente, o senador pode ficar com o Ministério do Trabalho. O titular, Onyx Lorenzoni, sai para disputar governo do Rio Grande do Sul.

Procura-se

Depois do desânimo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) com sua candidatura à Presidência da República, o presidente do PSD, Rogério Kassab, vem disparando para todos os lados na tentativa de laçar outro candidato. Até mesmo o tucano e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, já foi sondado.

Das antigas

Militares das antigas acreditam que se o presidente Jair Bolsonaro quer um militar como vice deveria ser um com as qualidades de um general Golbery do Couto e Silva, um grande teórico do movimento político-militar de 1964. Só que os cotados – Braga Netto e Augusto Heleno – não estariam nem perto do talento do velho general falecido em São Paulo no dia 18 de setembro de 1987. Novos tempos.

Desmatamento

O silencioso ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, ainda não anunciou qualquer medida séria para reduzir o meteórico crescimento do desmatamento na Amazônia. Apareceu dizendo que o alto índice de desmatamento é de responsabilidade da União e dos Estados. Só que no Pará, por exemplo, 70% das áreas são de responsabilidade do governo federal.

Carlos Honorato
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