Pandemia e indenização

Mais um problema para o governo federal em relação ao combate a pandemia e ao negacionismo do presidente Jair Bolsonaro. A Associação Brasileira das Vítimas da Covid-19 (Abravico) entrou com uma ação pública contra a União pedindo uma indenização por danos morais por má gestão e negligência no combate a pandemia no valor estimado de R$ 200 milhões. A associação lembra que o presidente defendeu o uso da cloroquina e outros medicamentos sem eficácia contra a Covid-19.

E o Guedes…

Alguns políticos da oposição não e cansam de fazerem a mesma pergunta: o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está fazendo no governo Bolsonaro? E “ainda fazem piada: depois que o “grande economista” Ciro Nogueira assumiu o Orçamento, o Guedes não tem mais o que fazer”. Uma coisa é certa: tem muita gente falando bobagem.

Missão difícil

O nome da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, está no radar do Centrão como um bom nome para ser a vice de Jair Bolsonaro. Só dificilmente ela aceitará tal missão.  Alguns observadores dizem que a ministra tem forte apoio do agronegócio e uma eleição ao Senado aparentemente tranquila em Mato Grosso do Sul e não precisa entrar nas confusões de Bolsonaro.

Dificuldades

A análise de muitos políticos no retorno aos trabalhos do Congresso é o de que a terceira via já se tornou algo inviável. Já quanto ao presidente Jair Bolsonaro existe uma reação negativa dos eleitores em relação ao desastroso combate a pandemia, o violento período de carestia e a economia em frangalhos.

Em baixa

É bom o ministro da Cidadania, João Roma, comerçar a melhorar nas pesquisa na Bahia ou não terá o apoio do presidente Jair Bolsonaro, que também na anda bem avaliado. Atualmente, Roma está bem distante do petista Jacques Wagner e de ACM Neto (União Brasil).

Tirada

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, tem boas tiradas sobre temas complicados. Na questão entre a Rússia e a Ucrânia, Mourão disse em entrevista ao Valor: “nessa briga todos tem razão”.

De volta ao jogo

O ex-senador Gim Argello ainda nem sentou para pensar no que fazer em termos políticos depois de ser inocentado pelo STJ de uma condenação da operação “lava jato”. Só que já tem gente dizendo ele poderá disputar as próximas eleições. Ainda não se fala por qual partido nem o cargo. Os mais apressados falam até em uma vaga de distrital na Câmara Legislativa do DF. Seria uma espécie de recomeço.

Grande

Já aprovado pelo TSE, o União Brasil nasce grande e bilionário. Só que em breve deverá perder muitos parlamentares bolsonaristas que podem se filiar ao PL, o novo partido do presidente Jair Bolsonaro.

Boicote e grana

Apesar dos conflitos internos e do boicote total a candiatura de João Doria, o PSDB tem um caixa de R$ 377 milhões para gastar nas eleições de outubro.

Desmatamento

Apesar do desmatamento na Amazônia ter crescido 56,6% nos últimos três anos – algo equivalente ao território da Bélgica -, o governo federal diz apenas que atuará de forma ainda mais contundente em 2022. Não é o que parece pelos cortes feitos no orçamento pelo presidente Jair Bolsonaro na verba do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente.

Acordos

Tem secretário no GDF que não liga muito para acordos políticos. Em ano eleitoral tal pratica pode ter danosa para quem descumpre o que foi acertado. Vamos aguardar.

Carlos Honorato
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