“Congelamento” eleitoral
Muitos empresários criticam a pressão do governo para congelar os preços dos combustíveis em função da forte alta com a invasão russa a Ucrânia. O intervencionismo em busca de dividendos eleitorais para a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) é vista como “um risco” com resultados desastrosos no futuro. Paralelo a tudo isso, o Senado tenta hoje voar dois projetos com o objetivo nada fácil de conter a alta dos preços dos combustíveis. Só que os chamados partidos de centro resistem a ideia de uma intervenção na Petrobras.
Terras indígenas
A vista como absurda liberação da exploração da mineração em terras indígenas corre o risco de virar realidade. Tanto que a bancada governista na Câmara está requerendo regime de urgência para votação o PL 191/2020. O problema é que o projeto pode abrir caminho para exploração de petróleo e gás nas terras indígenas. Alguns parlamentares acreditam que a iniciativa “será danosa para o governo”.
Fica no Senado
Até o final da próxima semana o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco vai comunicar a direção nacional do PSD a sua decisão de ser ou não candidato à Presidência da República. O senador tem dado claros sinais de que não pretende entrar na disputa eleitoral. Como seu mandato vai ate 2027, a ideia de Pacheco é viabilizar a sua reeleição à presidência do Senado.
Fertilizantes
Mesmo com a safra garantida, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, viaja para o Canadá no próximo dia 12 para reuniões com exportadores de fertilizantes. Paralelo a isso, a Embrapa faz uma ação dentro do Plano Nacional de Fertilizantes. A meta audaciosa é tentar reduzir a dependência brasileira pela importação do produto.
Mais um
Pode aparecer mais um candidato para segurar a bandeira do “fracasso até o momento” da terceira via. Trata-se do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa. A possibilidade foi levantada durante entrevista no programa global Conversa cm Bial. Vamos aguardar até o prazo final da filiação partidária, 2 de abril.
Renúncia
Depois de sair do Podemos, o deputado estadual Arthur do Val (SP), o tal Mamãe Falei, do triste episódio sobre as mulheres ucranianas, deveria tomar uma providência higiênica para ajudar a política: renunciar ao mandato. Alguns “verdadeiros amigos” já aconselharem o ainda parlamentar a abandonar a política.
Mudança
Ainda sem encontrar o seu lugar desde que saiu do PSB, do ex-governador Rodrigo Rollemberg, a senadora Leila Barros poderá desembarcar no PDT. Caso se confirme, a passagem da senadora pelo Cidadania pode ser considerada “breve”.
Valle espera
Aliados acreditam que o ex-deputado Joe Valle (PDT) está à espera de uma vaga de vice em alguma chapa que dispute o Buriti eleições de outubro. Fala-se que Valle estaria aguardando um aceno do senador Reguffe, que ainda não decidiu se sai ou fica na política. Aliados dizem que o senador não consegue sair de um suposto “dilema existencial”.
Suplente
Já começa a circular a versão de que o empresário Fernando Marques, dono da União Química, seria um nome forte para ser o suplente na chapa da ministra Flávia Arruda na disputa por uma vaga no Senado.
Risco
Visto como possível “mais votado” para deputado federal nas eleições de outubro, o ex-governador Rodrigo Rollemberg enfrenta um pequeno problema com o seu PSB: não está fácil montar uma nominata forte no DF capaz de vencer o quociente eleitoral. Fala-se que o risco é grande.
Casa da Mulher
Uma boa noticia dada pela secretária da Mulher, Erick Filippelli: o GDF irá construir mais quatro unidades da Casa da Mulher Brasileira no DF. A ideia é aumentar a rede de suporte para as mulheres.
Carlos Honorato
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