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Ponto Final

1 de fevereiro, 2025

Combustíveis e reeleição Políticos da oposição e até governistas do Centrão acreditam que a crise dos preços dos combustíveis no Brasil poderá afetar em muito o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Muitos já temem os resultados das próximas pesquisas eleitorais. Interlocutores do presidente já sentiram a preocupação no ar e até nas ações. …

Combustíveis e reeleição

Políticos da oposição e até governistas do Centrão acreditam que a crise dos preços dos combustíveis no Brasil poderá afetar em muito o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Muitos já temem os resultados das próximas pesquisas eleitorais. Interlocutores do presidente já sentiram a preocupação no ar e até nas ações. O certo agora é que a guerra no Leste Europeu junto com os preços praticados pela Petrobras já aparecem no radar do presidente como uma ameaça real ao seu projeto de reeleição. Isto sem contar com a alta de inflação e o aumento da carestia em geral, que atinge em cheio os mais pobres.

Vitória certa

Apesar de o Centrão estar no comando do governo de Jair Bolsonaro, uma coisa é certa: não levará qualquer derrota para casa. Se Bolsonaro for reeleito, o Centrão vence. Caso o ex-presidente Lula seja eleito, também. Como se diz, o Centrão é a maior franquia de negócios políticos do Cone Sul.

Salles recomenda

Em meio à crise dos combustíveis, o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi ao Twitter e recomendou: “momento não poderia ser melhor para vender as refinarias da Petrobras a diferentes grupos e, assim, “democratizar” e ampliar a capacidade de refino de petróleo no Brasil, fora das mãos do Estado”. Em seguida, privatizar o que sobrar da Petrobras e assunto encerrado.

Mudanças tucanas

Caminhando para completar 80 anos no próximo dia 19, o senador José Serra não desistiu do PSDB. Em uma entrevista a Istoé, diz que o partido tem experimentado mudanças que terminaram por dividi-lo internamente. E alerta: “não perdemos a nossa essência de democratas, que é o que mais importa”. Quanto ao governo Bolsonaro diz que o presidente está inviabilizando o teto de gastos e a estabilidade fiscal em função da reeleição.

Vale tudo

Até o final da janela partidária, 1º de abril, o partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL deverá passar de 42 para quase 70 parlamentares. No jogo de cooptação vale tudo: cargos públicos, emendas etc. Bolsonaro deve dar uma “mãozinha” ao presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.

Fake news

O PT está montando uma equipe forte para combater as fake news dos adversários durante a campanha eleitoral. O mesmo está sendo feito do lado bolsonarista. Os dois lados serão assessorados por bons advogados e assessores digitais.

Procurando partido

Um deputado distrital eleito com mais de 20 mil está batendo na porta de presidentes de vários paridos do DF. A ideia é tocar de partido para sustenta seu projeto de reeleição.

Ex-candidato a vice

Um pretendente a vice já está desistindo de continua na luta para ser indicado. É que muitos políticos do DF consultados deram péssimas referencias pessoais e morais do pretendente.

Renovação da CLDF

Nas rodas de apostas da cidade a renovação da Câmara Legislativa do DF deverá superar a casa dos 50%. Muitos parlamentares deverão experimentar apenas um mandato.

Defensores

Os defensores públicos do DF vão realizar assembleia on-line no próximo dia 17 e podem anunciar uma Operação Tartaruga. A ideia é cobrar a destinação de 2% da receita líquida do DF para o orçamento da Defensoria Pública do DF.

Meirelles forte

Forte candidato ao Senado pelo PSD goiano, o ex-ministro Henrique Meirelles passa o final de semana em Goiânia fazendo contatos políticos. Mesmo com demonstrações claras de que está decidido a disputar uma vaga ao Senado, alguns políticos chegaram a dizer que Meirelles estaria desistindo da candidatura. Conversa fiada. O presidente do PSD goiano, Vilmar Rocha, garante que Meirelles é “candidatíssimo”.

Meirelles X Vilela?

Entusiastas da eleição de Henrique Meirelles para o Senado por Goiás já vislumbram que se ele for eleito será automaticamente o candidato natural ao governo. Um bom adversário para Daniel Vilela (MDB)

 

Carlos Honorato
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