Carlos Honorato [email protected]
Ponto Final
1 de fevereiro, 2025Universo paralelo No entenDer do ministro da Economia, Paulo Guedes, que jura que “o inferno da inflação já passou”, o presidente Jair Bolsonaro – às vezes – comete excessos e dá a entender que poderá aplicar um golpe de Estado. A reflexão do ministro, que parece viver numa espécie de universo paralelo, não resiste a …
Universo paralelo
No entenDer do ministro da Economia, Paulo Guedes, que jura que “o inferno da inflação já passou”, o presidente Jair Bolsonaro – às vezes – comete excessos e dá a entender que poderá aplicar um golpe de Estado. A reflexão do ministro, que parece viver numa espécie de universo paralelo, não resiste a uma simples leitura diária dos jornais. Detalhe: se Bolsonaro for reeleito, o plano de Guedes é continuar no governo, apesar do fracasso da sua política econômica.
Reajustes
O presidente Jair Bolsonaro vive um drama em relação a um possível reajuste salarial para os servidores. A impressão que se tem é que o governo estaria dividido sobre a questão. Segundo alguns assessores, o temor do presidente é que um reajuste à base policial possa provocar reações incontroláveis entre os servidores públicos e até mesmo provocar uma greve geral.
Orçamento secreto
Tem gente delirando no Congresso. É que alguns valorosos políticos ainda acreditam que o Congresso vai criar uma CPI para investigar o fabuloso orçamento secreto, uma maravilhosa mamata comandada pelo Centrão.
Cartão corporativo
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o vice Hamilton Mourão não têm o que reclamar do chamado cartão corporativo. Afinal de contas, a dupla gastou só este ano algo em torno de R$ 9 milhões. Até o final do governo dupla pode superar seus próprios recordes.
Fusão
Já tem gente apostando que o PSDB e o MDB poderão passar por um processo de fusão. Os tucanos mais antigos respondem que não é a primeira vez que se fala tal coisa dentro do partido.
Estratégia
Os ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas é uma mera estratégia para tentar fragilizar o ministro Alexandre de Moraes, que irá comandar as eleições de outubro como presidente do TSE. Basta lembrar que Bolsonaro e seus filhos são eleitos desde 1996 com votos das urnas eletrônicas.
Desejos
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, usa de todas as armas para tirar o pré-candidato do partido, o vaidoso João Doria, da corrida presidencial. Há quem diga que tudo faz parte de uma estratégia para atender desejos inconfessáveis de apoio aos candidatos Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
Aposta petista
Alguns petistas “raiz” garantem que a fraca e possível candidatura do deputado distrital Leandro Grass (PV) pode não ajudar o PT na disputa pelo Palácio do Buriti. Mesmo assim, ainda apostam que o partido poderá eleger até três deputados distritais. A deputada Erika Kokay é vista como fortíssima candidata a mais um mandato na Câmara dos Deputados.
Reguffe federal?
Verdade ou mentira, o União Brasil do DF vive um climão em função dos boatos de que o senador Reguffe estaria mais interessado em disputar uma vaga de deputado federal do que entrar na corrida pelo Palácio do Buriti nas eleições de outubro. A possível mudança de opção de Regufe está tirando o chão de muitos candidatos do UB-DF. Aliados garantem que o senador tiraria dos ombros uma espécie de “obrigação tácita” de carregar inúmeros candidatos sem chance alguma de se eleger.
“Efeito Orloff”
Pelas divergências internas no PT-DF já tem gente apostando que a candidatura de Leandro Grass (PV) pode não contar com o apoio de parte do partido. Tudo porque a direção nacional – leia-se Lula – está impondo a candidatura de Grass como “gratidão” ao PV em alianças em outros estados. Tem gente achando que o “efeito Orloff” sofrido por Marcelo Freixo (PSB-RJ), no Rio de Janeiro, pode se repetir no DF.