Partidos e Federações

Brasil tem 33 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Alguns defendem que tal número mostra a pluralidade. Já outros dizem que não. Para tentar dar uma organizada, o TSE criou as federações partidárias, o que permite que os partidos se associem para as eleições de outubro. O cientista Ismael Almeida gostou da ideia. “A federação vai permitir que os partidos formem um bloco consolidado ideológico e programático que vai dar um pouco mais de sentido a esta miscelânea partidária que nós temos no Brasil”, diz Almeida. O certo, segundo o cientista político, é que a federação “tem a missão de aglutinar estes semelhantes para vencer a cláusula de barreira, ao mesmo tempo em que dá mais racionalidade ao nosso sistema”.

Crimes ambientais

O governo de Jair Bolsonaro, líder em desmatamento na Amazônia, criou uma chamada câmara técnica para qualificar os dados dos desmatamentos e incêndios. A ideia é tentar diferenciar crimes ambientais de outras atividades. A curiosidade é que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ficou de fora. Da para acreditar?

Estudioso

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) é um estudioso de tudo. Recentemente, disse que o eleitorado brasileiro é integrado por 15% de “nazistas” e “fascistas”, uma referência aos supostos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado nas pesquisas eleitorais. A confiança é tudo.

Apelo de Renan

Quem também anda ácido nas redes sociais é o senador Renan Calheiros. Pela rede social, o senador dispara: “Depois de acabar com o Minha Casa Minha Vida, Bolsonaro/Lira aprova a “Lei Corda no Pescoço”, que permite que famílias com dificuldade de pagamento das prestações percam a moradia para os bancos, violando a Constituição”. Ao final, Calheiros faz um apelo: “o Senado não pode aprovar essa violência contra os pobres”.

Heranças

Depois de uma pendência de 33 anos, o STF deu um prazo de mais um ano para que o Congresso aprove uma lei complementar. Com tal decisão, os Estados poderão cobrar impostos sobre doações e herança de bens que estão no exterior.

Tarcísio confiante

Patinando na terceira colocação da corrida ao governo de São Paulo, o ex-ministro da Infraestrutura e candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já planeja derrubar os aumentos de impostos do governo João Doria. Fernando Haddad, líder das pesquisas, elogia a postura do ex-ministro e candidato do presidente Jair Bolsonaro.

Mudança eleitoral

A política no DF está curiosa para as eleições do próximo mês de outubro. No começo do ano tudo parecia cristalino com a possível eleição de ex-governadores para a Câmara dos Deputados. Só que agora, segundo algumas rodas, só um dos candidatos deve ganhar uma vaga de deputado federal. Esperemos as urnas.

Nomes do PT

O PT-DF apresentará aos partidos da federação uma nominata de 5 nomes para a Câmara Federal, sendo 3 homens e 2 mulheres; e 16 nomes para a Câmara Legislativa, sendo 9 homens e 7 mulheres, o que poderá impor novas rodadas de conversas com os federados, que podem exigir mais espaço.

Marconi e Mendanha?

A possível candidatura do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) ao governo de Goiás tem várias versões até o momento. Segundo alguns tucanos, o debate é sobre a candidatura de Marconi ao governo tendo como vice o apressado ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota).

Venenosa

Fazendo o estilo “venenosa” política, a deputada federal Joice Hasselmann foi a rede social e disparou: “Então é isto. Vão abrir a porteira para Dudu Bananinha (Eduardo Bolsonaro). Presidente da CCJ do Senado quer voltar a pautar a PEC que permitirá colocar parlamentar como embaixador”.

Carlos Honorato
[email protected]