Carlos Honorato [email protected]
Ponto Final
1 de fevereiro, 2025Bala de prata do Jair Com a força do orçamento secreto, o presidente Jair Bolsonaro foi autorizado pelo Congresso, via PEC, a gastar algo em torno de R$ 41 bilhões ignorando qualquer norma do teto fiscal etc. A medida desnudou todas as mazelas que o governo está disposto a cometer em troca da reeleição. A …
Bala de prata do Jair
Com a força do orçamento secreto, o presidente Jair Bolsonaro foi autorizado pelo Congresso, via PEC, a gastar algo em torno de R$ 41 bilhões ignorando qualquer norma do teto fiscal etc. A medida desnudou todas as mazelas que o governo está disposto a cometer em troca da reeleição. A estratégia visa tentar anabolizar os números do presidente junto ao eleitorado carente. Isto porque algumas pesquisas apontam até uma vitória de Lula (PT) ainda no primeiro turno da eleição. A medida já foi apelidada por alguns analistas políticos como uma espécie de “bala de prata” do presidente Jair Bolsonaro.
Operação PCC
A operação bolsonarista para tentar vincular o PT ao PCC já foi tentada no passado, mas não deu em nada. A delação de 2017 do empresário Marcos Valério estava sob segredo de justiça, mas já vazou tudo. Será que esse caso também está no orçamento secreto?
Sem motivos
Pensamento de um político bem humorado, que pede reserva: “com R$ 41 bilhões fora das regras na mão, o presidente Jair Bolsonaro não tem motivos para acionar as Forças Armadas, caso seja derrotado. Aí será um caso de incompetência e reprovação total da população”.
CPI
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, está mais governista ou maleável? É a pergunta que se faz, principalmente depois de deixar a CPI do MEC para depois das eleições. O caso vai parar no STF.
Agiotas
Empréstimo consignado para a galera que recebe o Auxílio Brasil é praticamente transformar os bancos em “agiotas da miséria”.
Oportunismo
Cariocas lembram que o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, foi um aliado do grande Leonel Brizola durante alguns anos. Só que depois se encantou pela direita. Agora, como se estivesse arrependido, ensaia um retorno aos ares progressistas. Dizem que é “mero oportunismo”.
Rejeição
O candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, lidera a corrida eleitoral com 35% dos votos, segundo pesquisa da à Quaest. O candidato de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas tem 14% e Rodrigo Garcia é o terceiro com12%. O único problema de Haddad, que pelas pesquisas vence o segundo turno, é a rejeição de 49%. Uma dor de cabeça que já está sendo atacada.
Força eleitoral
A união do ex-governador José Roberto Arruda (PL), e Flávia Arruda (PL) com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), pode desencorajar algumas candidaturas majoritárias no DF. E mais: a reeleição de Ibaneis, a chegada de Flávia Arruda ao Senado e a possível candidatura de Arruda a deputado federal – com chance de ser o mais votado do DF – o transforma num forte candidato ao GDF em 2026.
Inelegibilidade
A questão da inelegibilidade de muitos possíveis candidatos nas eleições de outubro está nas mãos do STF. Existe a tese de que a Corte não irá julgar o caso a tempo para as eleições. Assim, os políticos que tiverem liminar vão poder disputar as eleições.
Disputa
No próximo dia 13 a direção nacional da Federação PSDB/Cidadania encerra a disputa entre a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania) e o senador e candidato ao GDF, Izalci Lucas (PSDB), que deve ser o comandante no DF. Resumindo: o PSDB tem 15 integrantes e o Cidadania quatro. Detalhe: a definição será no voto.
Marconi candidato
No próximo dia 16, no Clube Jaó, o ex-governador tucano Marconi Perillo fará o lançamento de sua candidatura ao governo de Goiás. A confirmação da candidatura de Marconi pode ser uma dificuldade a mais para a reeleição do governador Ronaldo Caiado (UB).
Projeto político
O ex-deputado federal Daniel Vilela (MDB), futuro vice na chapa de reeleição do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), tem um projeto político na cabeça. Tentará disputar a prefeitura de Goiânia. Só para lembrar, o seu pai, Maguito Vilela, foi eleito, mas morreu sem saber do resultado, pois foi mais uma das milhares de vítimas da Covid-19. No seu lugar ficou o inexpressivo vereador Rogério Oliveira da Cruz (Republicanos).