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Ponto Final

1 de fevereiro, 2025

Famintos, Inflação e eleição O Brasil viu seu “exército” de famintos bater a casa dos 33 milhões de brasileiros, algo em torno de 15,6% da população. A previsão para o futuro é ainda pior, pois o país enfrenta um baixo crescimento, uma inflação galopante acabando com o poder de compra da população e sem qualquer …

Famintos, Inflação e eleição

O Brasil viu seu “exército” de famintos bater a casa dos 33 milhões de brasileiros, algo em torno de 15,6% da população. A previsão para o futuro é ainda pior, pois o país enfrenta um baixo crescimento, uma inflação galopante acabando com o poder de compra da população e sem qualquer sinal de uma luz no final do túnel. E para piorar, o governo esqueceu-se de montar programas sociais fortes que pudessem suportar as crises. Dentro de tal realidade, o Brasil passou desde a pandemia a viver de auxílios emergenciais que a inflação corrói antes dos projetos serem aprovados pelo Congresso. A situação é difícil e exigirá do próximo governo, seja Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL), competência e uma boa dose forte de superação de desafios.

Lula x Bolsonaro

Na sua passagem por Brasília, o ex-presidente Lula (PT) criticou os ataques que o presidente Jair Bolsonaro (PL) faz contra o sistema eleitoral. O petista disse que “essa figura foi eleita por 28 anos como deputado pela urna. Ganhou eleições pela urna e agora resolveu colocar em dúvida. Não é por que ele desconfia que a urna não seja honesta; é porque ele desconfia que o povo brasileiro não é bobo e não vai mais votar nele.

Pressão

O Ministério da Defesa dá sinais de que continuará pressionando o TSE em função de uma estranha fiscalização das eleições. Nem mesmo o alerta do Congresso americano sobre um corte dos recursos para as Forças Armadas brasileiras incomodou o governo de Jair Bolsonaro.

Mudança de hábitos

O chamado “núcleo duro” – coisa do tempo da ditadura – da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) está querendo algo quase que impossível: modular o discurso do candidato, mudar hábitos e tentar reconquistar bolsonaristas arrependidos. Uma missão quase impossível.

Alerta

Um bom alerta da senadora Leila Barros (PDT-DF): “Se não bastasse reduzir ano a ano o investimento em ciência, tecnologia e inovação (CT&I), o governo federal tentou burlar a Lei que preserva os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico”.

Caiu a ficha

O senador José Antônio Reguffe (UB-DF) alerta que forças ocultas tentam prejudicá-lo na sua indecisa candidatura ao Palácio do Buriti. Adversários do senador dizem em alto e bom som que ele “descobriu que está sozinho e que as pessoas que tentam de aproximar não têm nada a oferecer em termos de eleição”.

Candidata

A deputada federal Celina Leão (PP-DF) – nome certo na chapa do governador Ibaneis Rocha (MDB) – deverá sair da convenção partidária como possível candidata ao Buriti nas eleições de 2026.

Novo Moro

O senador Reguffe (UB) está sendo chamado de o “novo Sergio Moro”, que tenta se equilibrar dentro do União Brasil. A ideia parece que o União Brasil tem outros interesses e Reguffe vem atrapalhando.

Aliados

O ex-governador do DF, Joaquim Roriz, tinha uma frase curiosa quando existia “aliados” querendo se desgarrar do grupo: “Política se faz ciscando para dentro, não para fora”.

Sandálias da humildade

Antes da reunião do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), com a base aliada, o comentário era de que o ex-governador José Roberto Arruda (PL) vai retomar a sua vida política calçando as “sandálias da humildade” e sendo candidato a deputado federal. A conferir…

 

Carlos Honorato
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