COLUNAS

Ponto Final

Eleições

A forçada de barra do presidente Jair Bolsonaro (PL) em colocar as Forças Armadas numa espécie de “apuração paralela” nas eleições não tem qualquer respaldo legal. Um decreto publicado no Diário Oficial da União na última sexta-feira diz que a participação das Forças Armadas está restrita ”a garantia da votação e da apuração”. O TSE lembra que tudo está previsto na legislação desde 1965.            .

Lula sobe 4%

Pesquisa da FSB, divulgada hoje pela manhã, mostra que o ex-presidente Lula cresceu 4% e voltou ao patamar de 45%. Já o presidente Jair Bolsonaro continua estacionado em 34%. Assim, a diferença está em 11%. Numa simulação de segundo turno, Lula foi a 53% e Bolsonaro oscilou entre 39% e 38%. Ao que tudo indica o pacote de bondades ainda não fez efeito junto ao eleitorado.

Poucas alianças

A conta pelo isolamento do candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, chegou e não é barata. Sem chances matemáticas de ir para o segundo turno, Ciro fechou alianças em apenas três estados dos dez onde lançou candidatos ao governo. Dentro do partido a opinião geral é a de que o culpado é Ciro Gomes.

Demônios

A primeira-dama Michelle Bolsonaro desembarcou na campanha do maridão (Jair Bolsonaro) para ajudar a quebrar resistências junto ao público feminino, mas virou uma espécie de “caçadora” de demônios. Tem gente do Centrão achando tudo “muito estranho” em termos de campanha eleitoral.

Marília lidera

Boicotada por petistas no passado, a candidata do Solidariedade ao governo de Pernambuco, Marília Arraes, lidera a corrida eleitoral com 31%. Já os demais candidatos – Raquel Lyra (PSDB), Anderson Ferreira (PL) e Danilo Cabral (PSB) e Miguel Coelho (UB) – estão em empate técnico com 13%, 12%, 11% e 11%, respectivamente.

Perdão

A palavra de ordem na campanha de Lula (PT) é “deixar o passado para trás”. Tanto que o petista sinaliza que já “perdoou” todos traíram a ex-presidente Dilma etc… A ideia é uma frente ampla para vencer a eleição ainda no primeiro turno.

Guardião

Para desespero de uma ala bolsonarista, que só sabe fazer política usando fake news, vai começar uma época de mais cuidado com as ilegalidades. É que o ministro Alexandre de Moraes assume amanhã a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como uma espécie de “guardião as eleições”. A ordem é evitar ao máximo o uso da fake news nas eleições e quem não atender pode ter até a candidatura impugnada.

Pobreza

Apesar de o governo brasileiro estar otimista com a redução do índice das pessoas que vivem na extrema pobreza, as previsões do Banco Mundial não são muito animadoras. A previsão é a de que até o final de 2022, algo em torno de 115 milhões de pessoas devem estar vivendo com menos de US$ 1,90 por dia.

Amazônia

O governo de Jair Bolsonaro concentrou a perda de 40% da perda de mata nativa em todo o mundo durante o ano passado. Só para se ter uma ideia, um levantamento da Global Forest Watch, a devastação consumiu desde janeiro de 2019 algo em torno de 4,5 milhões de hectares da Amazônia.

Carlos Honorato
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