COLUNAS

Ponto Final

2 de fevereiro, 2025

Atacando a rejeição Tanto o líder das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o segundo colocado, o presidente Jair Bolsonaro (PL), deram início a uma batalha difícil: baixar seus índices de rejeição. A situação de Bolsonaro é mais grave, pois seu índice de 50% incomoda demais com a proximidade do primeiro turno. Além …

Atacando a rejeição

Tanto o líder das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o segundo colocado, o presidente Jair Bolsonaro (PL), deram início a uma batalha difícil: baixar seus índices de rejeição. A situação de Bolsonaro é mais grave, pois seu índice de 50% incomoda demais com a proximidade do primeiro turno. Além do mais, o chamado estilo “aloprado” do presidente atrapalha muito. Já Lula tenta fazer do chamado “voto útil” um remédio para encerrar a disputa no primeiro turno, juntamente com a redução de sua rejeição. Muitos especialistas acreditam que se Lula transformar o voto útil em realidade, o petista tem chance de fechar a disputa ainda no primeiro turno. A missão dos dois candidatos não é nada fácil.

Eleições limpas

Existe um consenso geral de que se for derrotado nas eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai tentar de tudo para tumultuar o processo eleitoral. Muitos políticos acreditam que o tal conceito de “eleições limpas” do presidente é vago e sem fundamento. Afinal, nos últimos 25 anos não houve um caso de fraude eleitoral.

PDT e Lula 

Com o candidato Ciro Gomes parado nas pesquisas, o PDT já começa a discutir a posição a tomar no segundo turno das eleições entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). A possibilidade de se aliar ao PT não está fora do radar. Só que os ataques de Ciro a Lula ajudam a inviabilizar tal decisão. Alguns setores do partido dizem de forma reservada que a opção – sem dúvida – é Lula.

Urnas eletrônicas

Apesar de ter atacado o sistema eleitoral do próprio país, o presidente Jair Bolsonaro informou ao STF de que a reunião com os embaixadores no Palácio da Alvorada teve como objetivo simples: encontrar soluções para os defeitos do sistema eleitoral. O curioso é que Bolsonaro nunca conseguiu provar na prática o seu discurso contra as urnas eletrônicas.

Doação e campanha

A falta de recursos para custear a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro já está causando até conflito familiar. Tanto que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) entrou em conflito com o irmão senador Flávio Bolsonaro em função da campanha pela doação de R$ 1.

Crianças e a fome

Pesquisa da Rede Penssan mostra uma triste realidade da fome no Brasil. As principais vítimas desse fragelo brasileiro são as crianças. Tanto que em 37,8% dos lares com crianças até 10 anos a fome é uma dura realidade. O estado com desigualdade alarmante é o Maranhão com  63,3%.

Auxilio e prioridades

O chamado Auxílio Brasil de R$ 600 ainda não chegou a ajudar o presidente Jair Bolsonaro na corrida eleitoral. Fato semelhante acontece com quem passa fome. A médica sanitarista e pesquisadora da Rede Penssan, Ana Segall, diz que  “os R$ 600, mesmo para baixa renda com insegurança alimentar são diluídos. Há o endividamento das famílias com coisas básicas, a conta de água, do gás, da luz do aluguel. O alimento acaba sendo a segunda, terceira ou quarta prioridade”.

Damares x Flávia

Algumas “pesquisas” eleitorais estão apressadas em tentar encostar a candidata ao Senado, Damares Alves (Republicanos), na líder das pesquisas, a deputada federal Flávia Arruda. Como só se contesta pesquisa com outra, aguardemos as próximas.

Distritais

Tem muita gente apostando que a Câmara Legislativa do DF poderá ter muitas caras novas. Só que pelo que se sabe o percentual não deverá ser tal significativo.

Xeque-mate

Informações saídas do Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, dão conta de que está sendo preparado um xeque-mate no jogo de xadrez dos seus três candidatos ao Senado. O que se especula é que, com base em um hipotético “acordo secreto”, os dois candidatos que estão na rabeira das pesquisas devem sacrificar suas postulações para que o mais bem colocado avance. Nesse caso, os ex-deputados Vilmar Rocha e Alexandre Baldy abandonariam o barco para que o Delegado Waldir navegue sozinho.

Anotem

O PSB goiano deve ganhar protagonismo no Estado após as eleições deste ano e se tornar na grande vitrine dos políticos para as disputas eleitorais de 2024 e 2026.

 

Carlos Honorato
[email protected]

Artigos Relacionados