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Ponto Final

3 de outubro, 2022

A “guerra” eleitoral A disputa do segundo turno das eleições entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai exigir um esforço […]

Ponto Final

A “guerra” eleitoral

A disputa do segundo turno das eleições entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai exigir um esforço dobrado de lado a lado. Integrantes da campanha petista acreditam que “o sacrifício” será bem maior. Isto porque os bolsonaristas ganharam fôlego elegendo senadores e o PL fez uma boa bancada na Câmara dos Deputados. Tanto que a campanha bolsonarista já fala em “empatar” a disputa já na primeira semana. Já do lado petista, a aposta está em atrair a senadora Simone Tebet (MDB), que sai da campanha maior do que entrou. Já Ciro Gomes é uma incógnita. A tendência do PT é negociar diretamente com o presidente do PDT, Carlos Lupi, um velho aliado de Lula. A posição dura de Ciro em relação ao PT já ficou bem clara na campanha e até parece irreversível.

Vergonha

O que aconteceu com os institutos de pesquisas? A impressão que se tem é que e metodologia usada nas pesquisas não conseguiu identificar a tendência do eleitorado. Um dos maiores críticos é o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que vem alertando para os resultados das pesquisas pelas suas redes sociais. Tanto que ele resumiu tudo em uma palavra: “Vergonha”.

PSDB nanico

O PSDB sai das eleições de 2022 quase como um partido nanico depois de dominar a política paulista durante os últimos 28 anos. A derrocada começou com a derrota de Aécio Neves para Dilma Rousseff (PT) em 2014. A única esperança de sobrevida tucana é o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que disputa o segundo turno.

Casal Moro

O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro (UB) foi eleito senador pelo Paraná com 1.953.159 votos (33,5% dos votos válidos). E mais: a esposa de Moro, Rosângela foi eleita deputada federal por São Paulo. Aliados de Moro acreditam que agora o projeto de chegar à presidência da República poderá ser retomado no futuro.

General senador

Rejeitado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em algumas oportunidades, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, retorna a Brasília como senador eleito pelo Rio Grande do Sul. Na disputa Mourão derrotou dois fortes concorrentes: Olívio Dutra (PT) e a ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD).

Pesadelo

Em um editorial com o título “O pior dos pesadelos”, o jornal Estado de S.Paulo, resume o segundo turno entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) da seguinte forma: “Infelizmente, o 2º turno terá o embate de dois dos piores candidatos disponíveis. Resta esperar que ao menos respeitassem o eleitor, mas, a julgar pelo histórico de ambos, é esperar demais”.

Liderança

Qualquer avaliação política sobre o DF ainda é prematura. O que se pode identificar até o momento que é antigos personagens de grupos da política brasiliense foram aposentados pelas urnas. Queiram ou não, o governador reeleito Ibaneis Rocha (MDB), sai das urnas como a nova liderança política do DF.

Bom combate

Muitos podem não gostar do deputado distrital Leandro Grass (PV, PT, PC do B), mas fez bonito na sua primeira disputa majoritária pelo GDF contra o governador Ibaneis Rocha (MDB) e conquistou 434.587 votos. Com o resultado da eleição, Grass surge como um nome a ser considerado para disputas futuras.

Aposentadoria?

O ex-governador do DF e candidato a deputado federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), não conseguiu ser eleito. Os mais críticos dizem que a “grande obra” de Rollemberg a frente do GDF foi eleger Leila do Vôlei para o Senado. É bom lembrar que a senadora, hoje no PDT,  disputou o GDF e amargou um quinto lugar com apenas 79.597 votos.

Sem entender

Aliados ainda não conseguiram entender a não eleição do ex-governador do DF, Rogerio Rosso, para deputado federal pelo PP, de Celina Leão e do cheque da Casa Civil, Ciro Nogueira. Executivo da União Química, Rosso ainda não se pronunciou sobre seu futuro político.

Wilder e não Marconi

Foto: Wilder Morais Oficial

Como previu o jornal Opção, de Goiânia, em 25 se setembro último, o ex-governador tucano, Marconi Perillo, perdeu a eleição que parecia ganha para o Senado. O lugar ficou com o empresário Wilder Morais (PL), partido do presidente Jair Bolsonaro.

 

 

Carlos Honorato
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