Educação: cortes temporários?

O ministro da Educação, Victor Godoy, não foi muito convincente ao desmentir um corte nas verbas (contingenciamento de verbas) para univerdaidades e instituições de ensino federais. Godoy disse que se trata de “um limite temporário para movimento de empenho” até o próximo mês de novembro. A  Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), explica que no ano o bloqueio já atinge R$ 2,399 bilhões, no período de julho a setembro. O dramático é que o bloqueio de verbas poderá até mesmo inviabilizar o funcionamento de muitas universidades. A impressão que se tem é que o governo não está muito preocupado com o grave problema.

Lira articula

Reeleito como o deputado mais votado de Alagoas com 214 mil votos, Arthur Lira (PP) já articula para tentar a reeleição como presidente da Câmara. Fiel escudeiro do presidente Jair Bolsonaro e com a nova realidade eleitoral do bolsonarismo no Congresso, Lira tem muita chance de continuar no cargo. Só que alguns adversários ainda acreditam que “não será tão fácil”.

Linha de tiro

Desde a redemocratização nunca se tinha pensando em cassar ministros do STF. Depois do avanço conservador – alguns chamam de “chuva de reacionários” – nas eleições do dia 2 último já se fala em tal possibilidade. Agindo sem cerimônia com o desejo de mandar em tudo, o presidente Jair Bolsonaro já emite sinais de que irá tentar, caso seja reeleito no segundo turno. O STF está alerta, pois repousa no Senado 125 pedidos de impeachment de ministros.

Emprego

Aliados do governador São Paulo, Rodrigo Garcia, acreditam que o tucano poderá ter de uma secretaria no eventual governo de Tarcísio de Freitas ou até uma vaga na Esplanada dos Ministérios, caso Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito no próximo dia 30. A taxa de sucesso de tal possibilidade é vista como bem baixa.

Governadores

Em campanha pesada pela reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já conta com o apoio de 11 governadores eleitos no último dia 2 de outubro.

Celina forte

Articulada e eleita vice-governadora na chapa do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), Celina Leão (PP) já é um nome visto como forte para as eleições de 2026. Por hora a parlamentar não toca no assunto. Só que aliados acreditam que se o presidente Jair Bolsonaro for reeleito, Celina ganha um gás a mais na corrida sucessória para o GDF em 2026.

Damares de olho

Aliada fiel do casal Michelle e Jair Bolsonaro, a senadora eleita pelo DF, a ex-ministra Damares Alves, já é mais um nome sendo lembrado na ainda distante eleição de 2026 no DF. Só que por hora a senadora eleita está de olho na corrida sucessória no Senado.

Abandonada

Já circulam versões de que a ex-ministra do governo de Jair Bolsonaro e presidente do PL-DF, Flávia Arruda, estaria se sentindo abandonada depois de ter perdido a eleição para o Senado. Como é sabido nas rodas políticas bolsonaristas, Bolsonaro trabalhou pessoalmente, juntamente com a primeira-dama, Michele, pela eleição de Damares Alves (Republicanos) ao Senado pelo DF.

“Aposentados”

As eleições do 2 passado “aposentou” alguns políticos do DF. Muitos pela idade e outros pela falta exclusiva de votos. Mesmo assim tem gente rejeitado pelas urnas que pretende voltar a entrar na corrida eleitoral. “A idade só me ajuda”, diz um “aposentado”.

Caiado 2026?

Do alto dos seus 73 anos e reeleito para governar Goiás por mais quatro anos, Ronaldo Caiado (UB) não parece estar querendo parar tão cedo. Em entrevista ao Estúdio I (GloboNews) foi perguntado sobre uma disputa presidencial em 2026. Não fugiu da raia e disse que primeiro vai cuidar do segundo mandato. Uma disputa presidencial sempre animou Caiado, que esteve em Brasília para declarar seu apoio à reeleição de Bolsonaro.

Não deu

Para muitos ficar “debaixo da asa” de Jair Bolsonaro (PL) rendeu vagas no legislativo. Não foi o caso de sua ex-mulher Ana Cristina Valle, o ex-PM Fabrício Queiroz e o “abusado” advogado Frederick Wassef. Fica para a próxima.

Carlos Honorato
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