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Ponto Final

2 de fevereiro, 2025

Ação no Nordeste O governo federal está fazendo um levantamento de projetos que atendam a Região Nordeste e que estão parados em gavetas de vários órgãos. A ideia é transformar promessas em lançamentos de novos projetos, principalmente no tocante a geração de empregos, para serem anunciados ainda no segundo turno da eleição e anabolizar a …

Ação no Nordeste

O governo federal está fazendo um levantamento de projetos que atendam a Região Nordeste e que estão parados em gavetas de vários órgãos. A ideia é transformar promessas em lançamentos de novos projetos, principalmente no tocante a geração de empregos, para serem anunciados ainda no segundo turno da eleição e anabolizar a candidatura de Jair Bolsonaro (PL). A grosso modo os investimentos passariam de R$ 10 bilhões.

Lula e agronegócio

A campanha do PT já trabalha pela aproximação do candidato Luiz Inácio Lula da Silva com o agronegócio, reduto poderoso do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que elegeu a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS), para o Senado com 829.149 votos. A ideia é chegar a cidades do interior onde Lula ficou sem palanque.

Risco grave

Um possível avanço de Jair Bolsonaro (PL) no STF para tentar controlar a corte, caso consiga a reeleição, é vista como risco por diversos setores da sociedade brasileira. Pela rede social o fundador do Novo, João Amoêdo, disse com todas as letras que “a proposta é um risco grave para a independência dos Poderes”.

Moro 2026

Aliados do ex-juiz e agora senador Sergio Moro, que teve 1.953.159 votos – 35,5% dos votos válidos no Paraná, já apostam na candidatura do xerife da Operação Lava Jato como candidato à presidência da República em 2026. Resta saber como será o comportamento e aceitação de Moro no Congresso.

Direita forte

Uma previsão que vem sendo feitas por muitos políticos é que independente do resultado do segundo turno da eleição, a direita está bem anabolizada no Congresso, tanto a favor como contra o próximo governo. No caso de Lula (PT) vencer, a previsão é que terá que sentar com o Centrão.

Collor fora

Derrotado em Alagoas, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) não deverá ganhar um ministério num eventual governo de Jair Bolsonaro (PL). O presidente descartou tal possibilidade em conversa no canal Pilhado. A intenção é manter os atuais ministros.

Transparência

A Transparência Internacional lança, amanhã, o relatório global “Exporting Corruption 2022”, que avalia a implementação por 47 países, incluindo o Brasil, da Convenção Anti-Suborno da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Ambientalistas

Até que ponto o Congresso que assume em 1º de fevereiro de 2023 – com forte reforço da direita – terá preocupação com temas ambientais? É a grande pergunta que está na cabeça de inúmeros ambientalistas preocupados com o desmonte da máquina de preservação ambiental do governo de Jair Bolsonaro.

Fusões

Depois das eleições vai começar a chamada “farra de fusões” entre os 19 partidos que não alcançaram a cláusula de barreira. A punição é ficar sem fundo eleitoral e tempo de TV. Mesmo assim ainda tem partido demais e votos de menos.

Capital e interior

As eleições servirão para a esquerda ter um bom termômetro de sua atuação no Brasil, principalmente nas capitais e nas cidades do interior. Uma reportagem do Globo sobre São Paulo mostra a esquerda forte na Região Metropolitana e a direita com braços distribuídos pelo interior.

Campanha forte

Quem viajou no final de semana por cidades do interior de Goiás viram que a campanha de Jair Bolsonaro (PL) está forte em quase todas as cidades. Muitos veículos – caminhonetes, principalmente – com fotos, bandeirinhas do Brasil e fotos do candidato Jair Bolsonaro.

Desafio de Lêda

Eleita deputada federal pelo PSDB goiano, Leda Borges, ex-prefeita de Valparaíso de Goiás, terá uma missão difícil e vista como quase impossível em 2023: tentar reerguer o partido. Só para lembrar, o PSDB está em crise nacional e cheio de brigas internas. Só que em Goiás, Lêda continua defendendo o legado do ex-governador e presidente do PSDB goiano, Marconi Perillo.

 

Carlos Honorato
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