Sem novidade eleitoral 

Os dois finalistas das eleições, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estão precisando de algo novo para empolgar os eleitores na reta final. A pauta conservadora de costumes de Bolsonaro está vencida e chata. Já Lula levanta e dorme falando do que fez nos seus dois governos como se estivesse só olhando para o passado. Que tal um plano nacional de moradia, uma das grandes  mazelas brasileira. Será que nenhum dos economistas de lado a lado tem algo novo para apresentar? O curioso é que a engenharia monentária feita pelos aliados para ajudar a liberar bilhões para programas eleitoreiros ainda não deram resultados práticos para Bolsonaro. Algo inacreditável.

“Máquina de guerra”

O PT dá sinais claros que não consdeguirá superar a “máquina de guerra” bolsonarista estabelecida há quatro atrás atrás nas redes sociais. Os bolsonaristas não tem qualquer pudor em mentir e difamar (fake news) quem quer que seja. Já o TSE parece não estar devidamente preparado para conter as inumeras ações dia e noite.

“Briga” alagoana

Parece que o afastamento do governador de Alagoas, Paulo Dantas, não deve ser alterado até o final do segundo turno eleitoral. Dizem que Dantas, que liderava a corrida eleitoral em Alagoas, foi atingido pela “briga” entre o senador Renan Calheiros (MDB) e o bolsonarista e presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Conta eleitoral

O STF liberou o transporte público gratuito para a votação do segundo turno da eleição no próximo dia 30. A Frente dos Prefeitos quer saber se a Justiça Eleitoral vai pagar a conta.

Agiotagem

Finalmente está suspenso os empréstimos consiganados da Caixa Econômica Federal a beneficiários do Auxílio Brasil, uma espécie de “agiotagem da miséria” de parte da população. O MP do Tribunal de Contas da União enxergou que a medida era meramente eleitoral. Antes tarde do que nunca.

Conservadorismo

Reeleito governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB), já declarou seu voto no candidato petista Lula no segundo turno das eleições. Em meio a cantilena bolsonarista dos eleitos para a Câmara e Senado, Barbalho pergunta: “Tu acreditas no conservadorismo raiz do Valdemar?”. Ele se refere ao presidente do PL, Valdemar da Costa Neto. Velho conhecido dos governos PT.

Desconfiança

Pergunta de alguns políticos sobre a nova fase e face do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro: “Alguém vai confiar no senador Moro?”. Só que outros políticos dizem que Moro chega ao Senado com “muita força”. Aguardemos.

Prazo de validade

Já é voz corrente em grupos de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) que a aliança com o ex-juiz e hoje senador Sérgio Moro (UB) tem prazo de validade. Alguns dizem que o ex-juiz representa um sério risco.

De olho em 2026

Enquanto alguns políticos falam no recém eleito senador Wilder Morais (PL) para a Prefeitura de Goiânia em 2024, outros já vislumbram uma rota diferente: o governo de Goiás em 2026. As análises são de que Morais chegará as eleições com mais força do que Daniel Vilela (MDB), vice do recém reeleito governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB). O acordo é o de que Vilela seja o candidato da aliança governista. Só que ainda está muito longe para especulações.

Filha de Iris

Nas eleições municipais de 2024, a filha de Iris Rezende, Ana Paula, pode entrar no quadro de disputa pela prefeitura de Goiânia. O assunto já entrou na pauta de discussão dentro do MDB. Já se fala até que ele adotaria o nome de “Ana Paula Iris Rezende”. Há quem ache que a ideia precisa ser repensada.

Carlos Honorato
pontofinal@carloshonorato.com.br