Um Brasil sem planos

O Brasil está chegando à reta final das eleições e nenhum dos candidatos apresentou um plano de governo – pronto e acabado – capaz de combater todas as mazelas do país. O candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva não se cansa de falar do seu passado de governante prometendo “fazer melhor”. Lula chegou a lançar uma carta de intenções, mas não um plano de governo. Segundo algumas fontes, o petista quer chegar ao governo – caso seja eleito no domingo – sem muitos compromissos. Já o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) só descobriu que o Brasil tinha pobre no último ano do seu governo e até hoje ainda nega a existência de um “exército” de mais de 33 milhões de famintos no Brasil. Bolsonaro cometeu muitos erros, mas a esta altura do campeonato comentar o que passou é “enxugar gelo”.

Pauta

O PT continua liderando a pauta na questão econômica nas redes sociais na reta final do segundo turno das eleições. Depois de análises de trackings integrantes das campanhas dizem que tal fato está conseguindo conter qualquer movimentação da alta do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nem mesmo a divulgação da geração de empregos ajudou o candidato a se movimentar nas pesquisas fora da margem de erro.

Quem ganha?

Até as pesquisas de amanhã, sábado, os indicativos do Datafolha e Atlas dão sinais de uma certa vantagem do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Talvez os levantamentos do sábado já tragam alguns sinais do que foi o debate de hoje na Globo. Até agora, ninguém se arrisca a cantar o nome do possível vencedor. O bom senso recomenda esperar o resultado das urnas.

Punição

O ex-presidente do Novo, João Amoêdo, provocou a ira do seu partido ao declarar o apoio ao candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto que teve a sua filiação suspensa como punição.

Estupidez

O ex-deputado Roberto Jefferson (PL) recebendo agentes da Polícia Federal com tiros e granadas será seguramente o episódio mais tosco e estúpido ocorrido durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O Brasil vive um momento que não se pode duvidar de mais nada.

Conversa

Derrotados na disputa por uma vaga no Senado, Alexandre Baldy (PP), Delegado Waldir Soares (UB) e Vilmar Rocha (PSD) devem conversar com o governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (UB). Alguns políticos acreditam que será uma conversa para “afinar ou não a viola”. Podem até integrar ou indicar pessoas para o governo a partir de 2023.

Cabide de emprego

Com uma administração ruim, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), demitiu mais de duas mil pessoas que ocupavam cargos comissionados. Um verdadeiro “cabidão de emprego” para os vereadores de Goiânia. Que tal o prefeito abrir concurso público para preencher os cargos?

Apoio fake

O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), achou que era uma espécie de “imperador” no estado. O presidente Jair Bolsonaro (PL) viu no governador uma oportunidade para conseguir mais votos em Minas. Só que Zema não teve qualquer poder de mobilização e já começa apanhar dos bolsonaristas nas redes sociais.

Força total

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, está convocando todos os prefeitos do partido para uma missão urgente: força total a favor do presidente Jair Bolsonaro na votação do próximo domingo. Não quer “corpo mole”.

Rompimento?

Sobe a cada dia a bolsa de apostas para um possível rompimento entre o presidene do PL, Valdemar da Costa Neto e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Dizem que se Lula virar presidente, o PL vai sentar para conversar o mais rápido possível.

CPI

O senador Alexandre Vieira (PSD-MG), que está pedindo uma CPI para investigar o assédio eleitoral, já conseguiu as 28 assinaturas necessárias. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já tomou conhecimento do pedido. O tema só deverá ser debatido após as eleições.

Carlos Honorato
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