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PONTO FINAL

11 de novembro, 2022

Mercado sensível Oquase destempero do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar “a tal da estabilidade fiscal” fez com que muitos economistas […]

PONTO FINAL
Lula foi convidado pelo presidente do Egito para participar do evento

Mercado sensível

Oquase destempero do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar “a tal da estabilidade fiscal” fez com que muitos economistas vissem na atitude uma “escorregada ao estilo Dilma Rousseff”. Ninguém é contra se colocar a questão social como prioridade, mas não se pode esquecer-se do resto. Até o momento o chamado “mercado” vem reagindo com um péssimo humor à “falta de clareza” do presidente eleito. Apesar da forte reação do mercado, Lula não se deu por rogado e disparou: “Nunca vi mercado tão sensível quanto o nosso”. Claro que já viu nos seus dois mandatos, mas fez questão de não se lembrar.

Rombo

O rombo de R$ 400 bilhões do governo de Jair Bolsonaro (PL) pode virar peça publicitária em breve. Parece que a ideia do PT é lembrar a população do descalabro do governo do capitão.

Fernando Haddad – Foto: reprodução

Preocupação

A eleição de 2026 ainda está muito distante, mas uma pessoa já está muito preocupada: Fernando Haddad. O temor gira em torno de um possível bom desempenho do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) no governo Lula, o que o credenciaria para a disputa presidencial. Só pode ser “fogo amigo”.

Em dúvida?

A política tem coisas curiosas. O Psol, que integra a coligação de 10 partidos que estão com Lula (PT), parece que ainda tem dúvida se apoiará ou não o novo governo. Tanto que deixou para decidir no próximo mês de dezembro se vai ou não integrar a base de apoio do governo.

Renan Calheiros (PMDB-AL) – Foto: reprodução

Renan X Lira

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado de primeira hora do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está preocupadíssimo com a possibilidade da recondução do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Trabalha contra usando todas as armas possíveis.

Gerentão

Depois do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciar que o vice Geraldo Alckmin (PSB) não é candidato a ministro, algumas vozes já acham que ele será uma espécie de “Gerentão” do governo.

Inflação e eleição

Passado o “efeito eleição”, a inflação retoma o seu curso normal de alta já observada no final do primeiro trimestre. Não custa lembrar que “a queda” foi provocada de forma artificial com a redução dos impostos sobre os combustíveis etc. Tudo para se ganhar a eleição, o que terminou não acontecendo.

Sigilos etc

Já tem gente apostando que o presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá ficar em situação delicada, caso seus sigilos e o foro privilegiado sejam retirados. Por hora o PGR Augusto Aras tem rejeitado todas as investigações pedidas contra o presidente.

Sem estatura

Depois do “mico” da contestação do resultado das eleições, o presidente Jair bolsonaro (PL) já começa a ser visto como “sem condições de liderar a oposição” ao governo Lula. Demorou.

Definição

O humor de ontem do mercado fez com que se cobre ainda mais uma definição de nomes, principalmente da equipe econômica. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta ganhar mais tempo. Alguns empresários acreditam que a retomada da inflação após o “efeito eleitoral” pode alterar os planos do novo governo.

Ciúme

A sede da transição – CCBB – está virando uma espécie de “luta livre” por espaço político. A dose de ciúme está dando para ser medida na simples troca de olhares entre alguns participantes.

Rachadinhas

Qual a razão do Judiciário fugir tanto dos casos das “rachadinhas”?

 

Carlos Honorato
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