Lula no comando

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu de fato as negociações para o seu futuro governo e já está deixando claro de que tudo terá o seu olhar e consentimento decisivo. Tudo em relação a PEC da Transição terá ou não aprovação de Lula, que será o epicentro das negociações. A proposta que já tramita no Senado é uma espécie de “largada inicial” das negociações. Já se comenta que em função do tempo curto para negociação, a PEC pode ser muito desidratada. Tanto que já existem conselhos para que, em último caso, o tema seja resolvido via medida provisória nos primeiros dias do governo Lula, o que daria mais tempo para novas negociações futuras.

Responsabilidade

Petistas e aliados garantem que a economia não terá o que chamam de “ranço” petista depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maioria diz em alto e bom som que Lula vai para o terceiro mandato presidencial e nos outros dois anteriores nunca descuidou da responsabilidade com as contas. Já o atual governo que está saindo é outra história.

Hora de acordar

Enquanto os “golpistas de mentirinha” ficam na porta dos quarteis fazendo apelo até para os extraterrestres contra o resultado das eleições, o PT e PL acabam de se unir em São Paulo para aprovar um aumento de 50% para o governador eleito Tarcísio de Freitas e o seu vice. Novo tempo.

Ana 2024?

Não será novidade se a filha do ex-governador de Goiás, Iris Rezende, Ana Paula Rezende, se transformar em candidata a prefeitura de Goiânia nas eleições de 2024. O presidente do MDB-GO, Daniel Vilela, torce pela candidatura. Apesar da aposta do MDB, Ana Paula ainda não tomou a decisão se disputa ou não. Ele sempre se mostrou contrária a entrar para a política, mas vem sendo convencida a mudar de opinião.

Não gostou

Por ser amigo de José Múcio Monteiro de longa data, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ignorou a pressão de petistas e aliados contra o escolhido para ocupar o Ministério da Defesa. Nos bastidores a pressão era para que Lula tentasse uma nova conversa com o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim. Lula teria ficado contrariado com as cobranças.

Haddad, o soldado

Entre muitos petistas e aliados uma coisa já está bem definida: o ministro da Fazenda será Fernando Haddad e o conselheiro será o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A razão é simples: ao longo dos anos Haddad deu demonstração de amizade, lealdade etc. Em todos os momentos que Lula precisou de um “soldado” disposto para luta lá estava Haddad.

Insatisfação

Aliado de Lula desde o início da campanha eleitoral, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) começa a dar sinais de insatisfação. Tanto que não assinou a PEC da Transição, preferiu a do tucano Tasso Jereissati (PSDB-CE). Petistas e emedebistas brincam: Lula e Renan se entendem bem. E não é de hoje.

Kassab forte

Não existe qualquer dúvida: o presidente do PSD, Gilberto Kassab, indicado para a Secretaria de Governo de SP, deverá e transformar em um “homem forte” do governo de Tarcísio de Freitas. Só para lembrar, Kassab teve um papel importante na campanha eleitoral do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL).

Conselheiro

O pastor Silas Malafaia, que se diz “conselheiro” do presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou um vídeo pelas redes sociais pedindo a convocação das forças armadas contra o STF (“leia-se Alexandre de Moraes”), chamado de “ditador”. Não parece ser um discurso dentro da realidade do país.

Trabalhando

O deputado distrital eleito Weligton Luiz (MDB) continua trabalhando muito para tentar chegar à presidência da Câmara Legislativa do DF. Já tem alguns bons aliados, mas a concorrência não é pequena. A brincadeira é que a Casa tem 24 candidatos.

Carlos Honorato
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