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PONTO FINAL

9 de dezembro, 2022

Reeleição na pauta? O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu durante a eleição que não irá disputar a reeleição em 2026 em […]

PONTO FINAL

Reeleição na pauta?

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu durante a eleição que não irá disputar a reeleição em 2026 em função da idade. Se depender do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), a história pode não ser bem assim. Tanto que brincou: “o futuro a Deus pertence”. Em entrevista a GloboNews, o vice deixou em aberto o seu futuro político e o de Lula. Citando uma frase que ouviu do ex-governador Mário Covas, Alckmin lembrou que “na vida privada, a gente faz o que quer, na vida pública é o dever. Não é escolha pessoal, é o dever”. Apesar de 2026 ainda estar muito distante, alguns políticos já acreditam que Lula não fugirá de uma disputa, caso o Brasil corra algum risco de uma nova fase de atraso.

Centrão

Alguns petistas não querem excluir o Centrão de integrar o governo – algo impensável do ponto de vista de apoio no Congresso -, mas tem áreas sensíveis. A ideia e deixar o Centrão longe de qualquer lugar que dê ao “grupo” poder no futuro governo Lula.

Perigo

Pelos nomes de alguns indicados até agora para o governo de São Paulo, muitos políticos acreditam que Tarcísio de Freitas (Republicanos) poderá ter problemas futuros. Só que os “verdadeiros donos do governo” apostam no sucesso.

Primitivo

Do líder do PT no Senado, Paulo Rocha, em entrevista a revista IstoÉ: “O orçamento enviado por Bolsonaro ao Congresso não inviabiliza só o próximo governo, inviabiliza o País”. Políticos da oposição dizem que o presidente Bolsonaro tenta de “forma primitiva” inviabilizar o próximo governo para tentar voltar.

Divergências

Não são poucas as divergências entre os petistas sobre a promessa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o governo não é só do PT. O centro de tal disputa está no Ministério da Saúde, que o partido não abre mão.

O deputado Arthur Lira – Foto: agência Brasil

Lira: reeleição e PEC

O desejo de que o STF decida pela inconstitucionalidade do incompreensível orçamento secreto tem sido uma espécie de desejo de integrantes do futuro governo. Os movimentos começam a gerar “ruídos” na campanha a reeleição d presidente da Câmara, Arthur Lira. É bom não esquecer que a PEC da Transição ainda vai passar pela Câmara. Até o momento Lira é um pacato parlamentar em busca da eleição.

Lembrete

Só mesmo os desaviados, que estão na porta dos quartéis bradando por um golpe militar contra o resultado das eleições, acreditam que assim que o presidente eleito Lula subir a rampa do Palácio do Planalto o regime comunista será implantado no Brasil. Por falta de cultura ou conveniência não se lembram de que o PT governou o país por 13 anos e os grandes beneficiados foram os ricos e os mais pobres.

Futuro político

Existe uma tese em circulação entre os políticos de oposição de que a chamada “tristeza do presidente Jair Bolsonaro” tem uma explicação lógica. É que o presidente estaria preocupado com possíveis ações judiciais que poderiam comprometer o seu futuro político.

O general da reserva Augusto Helen Foto: – Agência Brasil

Tem razão

O chefe de Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, disse em depoimento na Comissão de Fiscalização Financeira e controle da Câmara dos Deputados, que “estamos vivendo uma situação esdrúxula no Brasil”. O general tem razão, principalmente depois que o governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva descobriu que o governo Bolsonaro faliu o estado brasileiro.

Transição

A chamada equipe de transição do governo Lula já está com mais de 900 pessoas. O curioso é que nem todos tem o mesmo pensamento, lógico, mas querem que suas ideias sejam aceitas. E mais: todos sonham com um endereço na Esplanada.

Castro e MDB

O governador reeleito do Rio, Cláudio Castro (PL), estará junto com o com o MDB no novo mandato. Além de o MDB integrar sua base política, o partido estará no primeiro escalão do governo.

Carlos Honorato
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