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PONTO FINAL

19 de dezembro, 2022

E a frente ampla? O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta muitas dificuldades para montar o “governo de frente ampla”, prometido durante […]

PONTO FINAL
Lula - Simone Tebet Photo: NELSON ALMEIDA/AFP/divulgação

E a frente ampla?

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta muitas dificuldades para montar o “governo de frente ampla”, prometido durante a campanha e nos discursos oficiais.  Todo mundo sabe que Lula é o “dono da bola”, mas parece não estar querendo arrumar briga com os aliados. O curioso é que apesar de contar com 37 ministérios, o presidente Lula ainda não conseguiu anunciar a senadora Simone Tebet como ministra do Desenvolvimento Social, pasta reivindicada pelo PT como se fosse uma fábrica de candidato para a próxima eleição, o que o passado desmente. Deixar Tebet – figura importante na vitória de Lula no segundo turno – fora do governo seria uma espécie de “grande erro político” do presidente no início do seu governo. Pelo menos é o que muitos políticos críticos da voracidade do PT por cargos dizem sem reservas.

Cemitério de obras

O melancólico fim do governo de Jair Bolsonaro (PL), protegido de Valdemar Costa Neto, dono do PL, esta deixando o Brasil com um cemitério de 14 mil obras paradas. Levantamento feito pelo governo de transição apontou que com R$ 14 bilhões as obras poderiam ser retomadas gerando milhares de empregos imediatos.

PSOL

Os críticos não perdoam e perguntam: o PSOL resolveu integrar a base aliada do governo Lula (PT) em troca de um ministério para o deputado federal eleito por São Paulo, Guilherme Boulos?

Sem radicais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) acreditava que com a vitória de Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo, o bolsonarismo tivesse um reduto de resistência.  Não acredita mais. Aos poucos, Tarcísio tem dado sinais de que não quer “sócios radicais” dentro do seu governo.

Sindicatos

O Brasil tem hoje algo em torno de mais 10.800 sindicatos de trabalhadores. E todas as lideranças sindicais só estão pensando como será a nova fonte de financiamento dos sindicatos. Afinal de contas, o famoso e acabado imposto sindical não volta mais.

Trabalho perdido?

O trabalho de 30 dias de mais de 900 colaboradores do chamado governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ser deixado de lado. Tal fato já havia sido previsto no começo, pois nem tudo que foi avaliado e referendado cabe dentro da proposta dos ministros escolhidos. Simples assim.

Antônio Augusto Brandão de Aras – Foto: Agência Senado

Aras e Lindôra

O governo Lula topa conversar com o PGR Augusto Aras, cujo mandato só termina no próximo mês de setembro de 2023. O curioso é ninguém quer saber da vice-procuradora Lindôra Araújo, vista como “muito simpática” ao governo de Jair Bolsonaro.

Pessimismo

O Estadão – sempre ele – já prevendo incerteza fiscal “provocada pelas sinalizações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode fazer com que a economia brasileira caminhe para anos de baixo crescimento. Parte do mercado financeiro já começa a projetar que uma queda da Selic – atualmente em 13,75% ao ano – deve ocorrer apenas em 2024”.

Messi

A épica decisão da Copa do Catar entre Argentina e França mostrou ao mundo que depois de Pelé, o nome é um só: Leonel Messi, finalmente reconhecido por alguns atrasados argentinos, os novos tricampeões do mundo.

Vitória

Por decisão do STF, o presidente eleito da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), poderá continuar no cargo e cumprir o seu terceiro mandato. O vereador comemorou a vitória e ainda brincou que os interessados no seu cargo já tinham encomendado o seu velório.

 

 

Carlos Honorato
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