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PONTO FINAL

26 de dezembro, 2022

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PONTO FINAL
Foto: reprodução da internet

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Depois da posse do dia 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abre uma temporada de viagens internacionais, cujo objetivo é recuperar a nossa imagem internacional destruída pela inabilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL). A ideia do presidente é aproveitar o prestígio de seus dois governos, cuja agenda internacional foi corada de muito sucesso. Tanto que a posse de Lula terá a presença de 17 chefes de estado, um recorde. O presidente abrirá a jornada de viagens visitando a Argentina, do aliado Alberto Fernández. Na agenda a ser cumprida ainda no primeiro semestre de 2023 constam as indispensáveis viagens aos Estados Unidos e a China, potências mundiais.

Foto: reprodução

Lula e Tebet

Alguns políticos acreditam que o tema Lula e a escolha da senadora Simone Tebet (MDB-MS) para algum ministério já passou da hora de ter um fim. No geral o que se acha é que Tebet deu um apoio consistente à campanha vitoriosa de Lula e é preciso que o próprio PT respeite tal fato.

RME

Prefeitos da região do Entorno do DF estão apostando que a criação da chamada Região Metropolitana do Entorno do Distrito Federal (RME) pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) possa ser um novo marco em termos de melhora para a região. A RME será integrada por 12 municípios goianos limítrofes à Brasília: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.

Terroristas

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, além de preocupadíssimo com segurança da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anda revoltado as chamadas “aberrações bolsonaristas que defendem um golpe militar contra eleições legítimas”. Tanto que classificou os acampamentos antidemocráticos na porta dos quartéis do DF como “incubadoras de terroristas”.

Corrida ministerial

Na última semana de 2022, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda tem muita coisa para destravar nas indicações para os 16 últimos ministérios. O curioso é que MDB, PSD e União Brasil estão disputando oito vagas. Ambicioso, o PSD quer apenas a Agricultura e Minas e Energia. Se todos esses partidos tivessem trabalhado com tal vontade na campanha eleitoral a vitória teria sido mais fácil.

Contas rejeitadas

Um levantamento feito pelo Estadão mostrou que quase 70 deputados federais e estaduais eleitos nos chamados cinco maiores colégios eleitorais do Brasil tiveram suas contas rejeitas pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Os estados de São Paulo e Rio e Janeiro tem o maior número de pendências das campanhas eleitorais a serem esclarecidas.

Senadores

Alguns políticos acharam estranho o presidente Lula indicar três senadores para ministros, o que tende a enfraquecer sua base no Senado. A impressão que passa é a de que Lula não avaliou que em 2023 a oposição ao seu governo no Senado estará fortalecida com senadores direitistas. A indagação que se faz é se os suplentes terão experiência suficiente para o embate políticos na defesa do governo.

Ala bolsonarista

Brincadeira de um político do MDB inconformado com a chama “ala bolsonarista” do partido na época da eleição: “Espero que a reivindicação por ministério dentro do partido não tenha qualquer bolsonarista fazendo pedidos”.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Articulação forte

O habilidoso presidente do PSD, Gilberto Kassab, será uma espécie de supersecretário na administração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Como chefe da articulação política, Kassab vai evitar que o governador – um neófito em política – entre em bolas divididas. Algumas declarações políticas de Tarcísio não foram muito felizes.

Pressão petista

O jornalista especialista em estratégia política, Janiel Kempers, diz que as escolhas políticas e não técnica da cúpula do PT está trazendo problemas na montagem do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Kempers explica que “o que temos visto nas últimas semanas, é uma pressão do PT à Lula para que os principais cargos do executivo nacional estejam sob o controle da sigla”. Tal fato enfraquece a chamada frente ampla.

 

Carlos Honorato
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