Gleisi forte

O presidente Lula deixou a presidente do PT, Gleisi Hoffman, fora do ministério alegando que “seria mais importante dirigindo o PT”. Apesar de não ter uma cadeira no ministério, Gleisi esta mandando muito. Tanto que já se fala que ela deverá funcionar como o ex-ministro José Dirceu, que atendia com enorme paciência os descontentes de todos os partidos. As chamadas “más línguas” garantem que Gleisi é uma espécie de “consultora” de confiança total de Lula sobre temas de todo o governo.

Corrupção

Pela rede social a ex-candidata à presidência, Soraya Thronicke (União-MS), dispara: “Há quatro anos não se fala em combate à corrupção”. Até parece que fazendo coro ao senador eleito Sérgio Moro.

Segundo escalão

Nomeados e empossados os ministros, o novo momento é a disputa por cargos no segundo escalão. Alguns partidos – os chamados “pequenos” – esperam que o PT tenha um comportamento menos voraz na disputa por cargos. “Será que não sobra nada para nós”, diz o presidente de um dos chamados “pequenos” partidos. Detalhe: os ministros só receberam liberação para nomear pessoas para a chefia de gabinete e secretaria-executiva.

Tensão

O clima entre a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está registrando momentos de altas temperaturas. Os mais apressados garantem que a palavra “rompimento” não pode ser descartada de forma alguma.

Covid-19

Com uma ministra da Saúde do ramo, o governo deverá tentar combater a desinformação quanto ao aumento dos casos de Covid-19. Já se tem noticia de que o kit com medicamentos comprovadamente ineficazes voltaram a serem comprados e consumidos em todo o país.

Previsões

Os chamados “Nostradamus” da política brasiliense e alas do chamado bolsonarismo começam a ver a deputada federal Bia Kicis, agora presidente do PL-DF, como um nome a ser considerado para as eleições de 2026. Pode vir a disputar o GDF com a senadora Damares Alves (Republicanos) e outros.

Novo caminho

O ex-governador José Roberto Arruda e sua mulher, Flávia Arruda, já estudam convites de alguns partidos. Muita gente já fala em uma possível ida para o PSD, cujo presidente no DF é o empresário Paulo Octávio, que foi vice de Arruda no GDF.

Violência doméstica

O deputado distrital Gabriel Magno (PT) apresentou projeto na Câmara Legislativa de combate a chamada violência doméstica. Ele defende que as vítimas tenham direito a licença remunerada de até 180 dias. “O projeto garante ainda às servidoras todos os direitos referentes ao exercício do cargo durante o período de afastamento”, garante o parlamentar.

Bloco

Quatro deputados distritais se reuniram e criaram o Bloco União Democrático. Até o momento o bloco tem como integrantes os distritais Robério Negreiros (PSD), Jorge Viana (PSD), Eduardo Pedrosa (União Brasil) e Martins Machado (Republicanos). O líder do bloco é o distrital Jorge Viana. Já o vice-líder será Eduardo Pedrosa.

Prudente

O nome do agora deputado federal Rafael Prudente (MDB-DF) já começa a ser visto como um nome a ser considerado para as eleições de 2026. Um observador da política brasiliense observa que o parlamentar só precisa de uma coisa básica: “um bom time para enfrentar a disputa”, que não será muito difícil.

Carlos Honorato
[email protected]