COLUNAS

PONTO FINAL

Haddad venceu

A pesar de todo “fogo amigo” e dos disparos constantes da tal “ala política” do PT, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi habilidoso e convenceu o presidente Lula pela volta da cobrança de tributos sobre a gasolina. Falou alto o tom moderado do ministro. O curioso é que dentro da tal “ala política” poucos têm tanta intimidade com a economia, mas querem opinar. Não se pode esquecer que a questão dos preços dos combustíveis continua sendo uma espécie de “bomba relógio” deixada pelo governo de Jair Bolsonaro. A situação só vai se definir quando o governo resolver mudar a política de preços da Petrobras.

Lula decide

A reoneração da gasolina e do etanol deixou uma coisa bem clara: todas as decisões – sejam boas ou rins para o futuro – terão a definição final do presidente Lula e ponto final. Detalhe: uma futura mudança na política de preços da Petrobras só deverá acontecer com o carimbo Lula. Segue o jogo.

Recado

Depois das negociações de ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou as redes sociais para mandar um recado: “Precisamos recompor as receitas que foram prejudicadas pelo governo anterior ao tentar reverter o quadro das eleições com medidas demagógicas que comprometeram muito a sustentabilidade fiscal do Brasil para 2023”.

Fraga e Ibaneis

Adversário do governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), nas eleições em 2018, o hoje deputado federal Alberto Fraga (PL) virou um defensor ferrenho da volta do governador ao cargo. O parlamentar alega que “a vontade popular – Ibaneis foi reeleito ainda no primeiro turno – precisa ser respeitada”.

Bom sinal

A decisão do ministro Alexandre Moraes de que o STF tem competência para julgar os crimes de civis e militares dos atos golpistas de 8 de janeiro é bom sinal. Afinal de contas consta na Constituição que a Justiça Militar tem competência para julgar os crimes militares. O tema está consolidado no artigo 124 da Constituição. Assunto encerrado, apesar das reclamações.

Esquecimento

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que muitos já apostam que não deve ficar no governo por muito tempo, “esqueceu” de declarar ao TSE um patrimônio em torno de R$ 2,2 milhões em “maravilhosos” cavalos de raça, segundo o Estadão. Um assunto que certamente será corrigido imediatamente.

Dificuldades

Alguns políticos e advogados arriscam dizer que a situação do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está se complicando a cada dia. Muito em função das explicações de suas próprias explicações, tipo a perda do celular nos EUA.

Endividamento

A questão dos superendividamento de servidores do GDF junto ao BRB sempre entra na pauta da Câmara Legislativa do DF. Para o deputado Thiago Manzoni (PL), a situação do Banco de Brasília é bem confortável. O motivo é simples: todos os servidores do GDF são necessariamente clientes do banco. “Não é dada a possibilidade de escolher outro banco”, dispara o parlamentar.

Jair Bolsonaro e Donald Trump

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), residindo atualmente nos EUA, deverá participar de uma conferência conservadora em Washington. O ex-presidente Donald Trump também estará presente. Será que desta vez Bolsonaro conversa com Trump? Enquanto isso, parlamentares democratas fizeram declaração pública pedindo que Bolsonaro seja responsabilizado pela tragédia dos índios Yanomami.

Caiado e Mendanha

Apesar dos comentários, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), não está desembarcando no governo de Ronaldo Caiado (UB). Em conversa com jornalistas, Mendanha tem dado sinais de que fará uma oposição sensata. Aguardemos…

Carlos Honorato
[email protected]