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Ponto Final

21 de maio, 2024 | Por: Carlos Honorato

Mabel ganha apoios

A eleição municipal em Goiânia já tem uma coisa definida: a direita está dividida.

Só que o candidato do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), a prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (UB), já conseguiu o que se pode chamar de “fartos” apoios para a disputa eleitoral. Resta saber os apoios se transformarão em votos. Observadores da política goiana acreditam que se a estrutura funcionar Mabel será eleito. Só que os adversários como a deputada federal Adriana Accorsi (PT), Vanderlan Cardoso (PSD) e Gustavo Gayer (PL) aparecem bem nas pesquisas. Em português claro, “o cenário está inteiramente aberto”. Alguns políticos acreditam que a tendência é que Mabel cresça nas pesquisas e vá para o segundo turno.

Extrema-direita

O MDB e seus dilemas. Atualmente o partido tem como desafio distanciar a extrema-direita da candidatura do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. O curioso é que tem aliança com o PL de Jair Bolsonaro. Na hora das conversas “pesadas”, o partido diz que está amparado por pesquisas. Traduzindo: o MDB só quer os votos de Bolsonaro e não a rejeição.

Pacificação

Ainda repercute uma entrevista do ex-presidente Michel Temer ao Estadão em que diz que “faltou vontade política a Lula e a oposição para pacificar o Brasil”. Resumindo: ninguém queria pacificar coisa nenhuma.

Polarização

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), está mesmo decidido a abandonar a política? Ninguém sabe. Alguns políticos dizem que nem o senador sabe o que fazer. Existem políticos que já desistiram de desistir. O que tem incomodado o senador é a “chata” polarização. Há quem diga que é uma forma “estranha” de fazer política. Só que alguns políticos já se adaptaram e estão até gostando.

Eleições

As mudanças climáticas estarão na pauta de todos os candidatos as prefeituras do Brasil. A catástrofe que se abateu sobre o Rio Grande do Sul está fazendo políticos e partidos mudarem de ideia em relação as mudanças climáticas. Até mesmo conhecidos negacionistas começaram a repensar suas teses. Espera-se que mudem a forma de pensar.

Alerta climático

“Ou o Brasil muda ou será arrasado por desastres”. O alerta é do climatologista Carlos Nobre, referência internacional em aquecimento do planeta. Em entrevista a IstoÉ alertou: “O país não pode perder a oportunidade de aprender com a tragédia do Rio Grande do Sul, para alterar os rumos do catastrófico cenário previsto em razão das mudanças climáticas. Nobre recomenda que se cuide das matas, que reduzem em até 30% o efeito nocivo das enchentes e as transições do agronegócio para um modelo agropecuário regenerativo”.


Negacionistas

O ministro extraordinário da reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, está convencido de que “quem insiste no negacionismo perde”. O discurso de Pimenta segue o da maioria dos ambientalistas que vem insistindo no tema já faz tempo.


Dilma 2

A economista Selene Peres Nunes, uma das autoras da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e secretária de Economia de Goiás, disse ao Estadão que se o governo continuar fazendo “puxadinhos” Lula pode virar Dilma 2.

Gastos com RS

O governo Lula deverá gastar algo em torno de R$ 117,8 bilhões nas medidas de apoio ao Rio Grande do Sul. A previsão é da consultoria BRCG publicada pelo Valor. Caso o governo decida ser mais atuante, o valor poderá ser equivalente a 1% do PIB. “A despesa estimada, em qualquer cenário, é superior ao valor ora anunciado, de R$ 12 bilhões”, dizem os economistas Matheus Ribeiro e Lívio Ribeiro, autores do levantamento.

Saúde

A tragédia no Rio Grande do Sul fará com que o Ministério da Saúde dobre o aporte de recursos já feitos ao estado para auxiliar na reconstrução de equipamentos voltados à atenção primária e especialidades. Até agora o Ministério da Saúde já desembolsou R$ 1,5 bi para ajudar o Estado e municípios.

Incógnita

A grande incógnita em Brasília para 2026 é se o senador Izalci Lucas – ex-PSDB – será candidato do PL ao Buriti. Já se diz em algumas rodas que o senador poder terminar disputando uma vaga para deputado federal. Segundo essas vozes, já “seria um excelente negócio eleitoral” em função da votação do PL na última eleição.

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