Brasília Agora
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COLUNAS

Ponto Final

31 de maio, 2024 / Por: Carlos Honorato

Reforma e acomodações

A promessa que circula no governo é que depois das eleições municipais o presidente Lula fará uma reforma ministerial.

Ponto Final

Os entusiastas das mudanças garantem que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, não será alcançada pela reforma prometida. Se o presidente levar ao pé da letra uma avaliação superficial da qualidade do ministério, a reforma será maior do que se imagina. Aliado de Lula, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, poderá ganhar um ministério quando sair do cargo. A pergunta que se faz é se o presidente da Câmara, Arthur Lira, iria ocupar um ministério quando deixar o cargo. Se depender de alguns auxiliares do presidente, o assunto não está na pauta. Dizem que a bola está na mão do centrão.

Não abre mão

A campanha para a sucessão na Câmara está pegando fogo. Tanto que existem até reservas para o caso de o titular fracassar nas negociações. Só que o cacique do Republicanos, Marcos Pereira, avisa que não abrir mão de sua candidatura. Há quem diga que Pereira teria a “simpatia de Lula”. Não se sabe se isso é bom ou ruim.

Mais do mesmo

Chovendo no molhado, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, um dos líderes do União Brasil, não tem dúvida que o ex-presidente Jair Bolsonaro é o maior cabo eleitoral da direita no Brasil. E mais: diz que quem decidiu a eleição não é quem é PT nem quem é
esquerda. Na visão de Neto, quem decidiu a eleição por pouco rejeitava mais Bolsonaro do que Lula”.

Praias

O debate da PEC sobre a “privatização das praias” continuará na ordem do dia. Os defensores dizem que estão “distorcendo” a verdadeira ideia sobre as praias. A bancada governista promete uma estratégia fatal para derrubar a PEC.

Alerta

O vice-presidente de Pesquisa, Tecnologia e Sociedade do Google, James Manyka, alerta em entrevista à revista Veja: “Com a IA, provavelmente alguns empregos serão obsoletos. Mas também haverá novos postos de trabalho, a combinação de algumas profissões existentes e novos ofícios”.


Direita

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria mais suave na relação com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Alguns políticos acreditam que Caiado poderia ter o apoio de Bolsonaro. Só que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teria a preferência do ex-presidente. Alguns políticos estão sugerindo que pesquisas eleitorais definam qual seria o melhor candidato da direita. Nem sempre preferência pessoal vira sucesso.


Desculpas

Já está passando da hora do ex-vice-presidente da República e hoje senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) pedir desculpas para seus eleitores do Rio Grande do Sul pela sua lamentável reposta sobre o seu sumiço em relação a tragédia gaúcha: “Quantos homens de 70 anos de idade estão no meio da água? Tem alguém da minha idade salvando gente? Mas eu não vejo isso como minha função. Eu vejo isso como um desvio de função.”

Saúde acelera

O Iges-DF planeja a contratação de mais pediatras. O edital estaria sendo preparado e seria publicado nos próximos dias. Já para o ano que vem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 prevê a contratação de mais de oito mil profissionais da saúde, entre mil médicos, 2 mil técnicos de enfermagem, 1,3 mil agentes de saúde e outros 3,8 mil para a área de gestão em saúde.

Planaltina

Boa notícia para Planaltina. Equipes da Secretaria de Saúde do DF (SES) estão construindo um anexo no Hospital Regional de Planaltina (HRP) que terá leitos de enfermaria, clínica médica, UTI e pediatria, além de serviço de diálise. As obras por lá estão na reta final, e a previsão é de que a unidade seja inaugurada nos próximos meses.

UDR

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), tem como bandeira de sua pretensa candidatura à Presidência da República à recriação da UDR. A intenção é a de fortalecer a posição de liderança que ele sempre ostentou no meio rural e onde está sua principal base de apoio político.


Surra

O prefeito de Goiânia, Rogerio Cruz, deverá sofrer a maior surra das urnas se, de fato, concorrer a um novo mandato. Pelo menos é a avaliação de alguns políticos goianos. É que a gestão dele é classificada por todos os órgãos de pesquisas como a pior da história de Goiânia. Rejeitado até pelo partido que o levou a ser vice de Maguito Vilela, Cruz não conseguiu viabilizar com sucesso e sem problemas com a justiça e tribunais de conta um único projeto de sua administração.


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