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Ponto Final

11 de março, 2021

A volta da polarização A volta do ex-presidente Lula ao tabuleiro político ainda é muito complexo até para os analistas e cientistas políticos de plantão. Já se fala que olhando o panorama da janela de Bolsonaro, a preferência seria a disputa com um candidato do PT, pois isso fortaleceria a base bolsonarista em função da …

A volta da polarização

A volta do ex-presidente Lula ao tabuleiro político ainda é muito complexo até para os analistas e cientistas políticos de plantão. Já se fala que olhando o panorama da janela de Bolsonaro, a preferência seria a disputa com um candidato do PT, pois isso fortaleceria a base bolsonarista em função da alta rejeição do PT e à esquerda. Só que o quadro só ficará mais claro com a divulgação das primeiras pesquisas de opinião. Segundo o cientista político e professor da Universidade Mackenzie em São Paulo, Rodrigo Prando, diz que a presença de Lula muda muito o cenário. A tese de Prando é que seria melhor para Bolsonaro enfrentar Fernando Haddad, pois “Lula tem muito mais traquejo político, muito mais carisma, e tem muito mais uma oratória preparada para o confronto do que Fernando Haddad”.

 

Jogo político

Exageros à parte, muitos bolsonaristas, que não tem qualquer simpatia pelo STF, acreditam que a liberação do ex-presidente Lula para ser candidato pode ser vista como um jogo político da Corte. E mais: a ideia seria dificultar a reeleição de Bolsonaro em 2022.

 

PSB versus PT

A volta de Lula ao cenário político já criou uma “candidatura” no Nordeste: a do senador Humberto Costa (PT-PE) ao governo de Pernambuco. Só que tal possibilidade ainda terá muita conversa, pois pode reeditar a polarização entre PSB e PT. Só que a ideia do senador petista é retirar o PSB do poder. Um sonho que no passado foi da hoje deputada federal Marilia Arraes (PT-PE), que foi deixada na chapada pelo ex-presidente Lula em função do jogo político.

 

Fim da novela

Depois de muita polêmica e ataques, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) vai presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O presidente da Câmara, Arthur Lira, já deu todas as recomendações para a deputada. Não é preciso dizer que o comportamento da parlamentar será vigiado o tempo todo. Afinal de contas, a CCJ é a comissão mais importante da Câmara.

 

De volta

Depois do escândalo da JBS, em maio de 2017, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) começa a tentar se reposicionar no cenário político. Tanto vai comandar a Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

 

Só explicações

Brincadeira feita na Câmara por alguns parlamentares: “um doce para quem conseguir decifrar o plano de vacinação do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello”. O curioso é que o legislativo fica pedindo explicações, pois sinaliza que não pode abrir uma CPI contra o governo do aliado Jair Bolsonaro.

 

Sem vacinas

A carta enviada pelo ministério da Saúde ao embaixador da China no Brasil, Yan Wanming, citando o risco da falta de vacinas paralisar a vacinação no Brasil é muito grave. É uma espécie e confissão de culpa das trapalhadas ocorridas até o momento. O ministério pede ao governo chinês para ver a possibilidade do fornecimento de 30 milhões de doses de vacina.

 

Vacina obrigatória

Em tempos da estupidez do negacionismo, a Câmara Legislativa do DF aprovou em primeiro turno um projeto do deputado Chico Vigilante (PT-DF) que torna a vacinação obrigatória, pois exige a apresentação de comprovante de vacinação contra a Covid em atos administrativos junto ao GDF, benefícios sociais e matrícula na rede pública de ensino. Vigilante lembra que a vacinação é a maneira mais eficaz de combate ao novo coronavírus.

 

Ensino remoto

Uma boa ação do deputado distrital Hermeto (MDB-DF). Ele quer que as escolas da rede pública e privada do DF promovam o ensino remoto, desde a educação básica até a educação superior, para alunos que apresentam qualquer tipo de necessidades especiais.

 

Desmatamento

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tem uma nova explicação para o desmatamento na Amazônia. Ele diz que os mais de 23 milhões de brasileiros foram deixados para trás na Amazônia. Salles acredita que essa talvez seja a grande explicação do aumento do desmatamento.

 

Carlos Honorato
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