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Ponto Final

5 de julho, 2024 / Por: Carlos Honorato

Haddad forte

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passou a ser visto como uma espécie de “psicólogo” do presidente Lula.

Ponto Final

Exageros à parte, o ministro apenas foi habilidoso no convencimento do presidente de que o “remédio” usado estava com uma dosagem exagerada e prejudicando a economia. Lula aceitou as ponderações, mudou o discurso e o dólar recuou. Os mais apressados já dizem que Haddad “já é um forte candidato para 2026”, caso aconteça alguma mudança de percurso. O difícil é acertar o passo com alguns setores do PT caso haja necessidade. Só que tal coisa é um assunto que não está no radar dos petistas.


Michelle forte

A possível candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro a uma vaga ao Senado pelo DF ainda é um assunto a ser discutido dentro da família, apesar da boa performance nas pesquisas. O ex-presidente Jair Bolsonaro já disse que só não concorda com uma candidatura a presidência da República de sua mulher por mera “falta de experiência”. Pessoas próximas a família acreditam que Bolsonaro não será contra a candidatura de Michele. Aguardemos…


Sem dúvida

O presidente Lula já classificou o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, de “menino de outro” durante uma entrevista a uma rádio de Belo Horizonte. Se alguém tem dúvida de que Galípolo será o substituto do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é bom repensar rápido. Nas férias do titular do BC, Galípolo já está treinando para ocupar o lugar.

Jogo de cena

Liderando as pesquisas com folga no Rio, o prefeito Eduardo Paes (PSD) está fazendo de tudo para evitar que seu vice seja do PT. Tudo jogo de cena. Tanto que até lançou o deputado e amigo Pedro Paulo (PSD) para ser uma espécie de “vice temporário” até acertar as coisas com o PT. Será que é jogo de cena ou não?


Cuidado

A PGR não pretende apresentar qualquer denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no período eleitoral. Não é nada oficial do procurador-geral da República, Paulo Gonet, apenas comentários. É que quanto mais se aproximam as eleições municipais, mais o clima político fica sensível, principalmente em casos que estão no âmbito do STF.


Nova tese

Apesar da Polícia Federal ter indiciado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 11 pessoas no caso das joias, cresce o número de políticos que abriram um outro debate: a não prisão do ex-presidente. A tese é a de que prender Bolsonaro de nada ajudará os governistas na disputa das eleições municipais. E apostam que a prisão poderia ter um efeito contrário eleitoralmente.

Sem crise

A quase crise do arroz chegou ao final de forma objetiva. Tanto que o governo federal, setor produtivo e indústria acertaram o compromisso de monitorar os preços e o abastecimento em todo o país. O objetivo é evitar alto de preços e garantir custos acessíveis aos consumidores.

Direita

Com a presença do presidente da Argentina, Javier Milei, e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), políticos de direita se reúnem no final de semana, em Balneário Camboriú, no CPAC (Conservative Political Action Conference), que agrega instituições e políticos conservadores desde 1974.

UNE

O governo Lula vai patrocinar o 45º Congresso da União Brasileira dos Estudantes. Caberá a Caixa pagar a bagatela de R$ 700 mil de patrocínio. Fazia um bom tempo que o movimento estudantil – a maioria de esquerda – não pedia nada ao governo.

Milionários

A eleição para prefeito de Goiânia tem uma curiosidade. É que três dos candidatos – Vanderlan Cardoso (PSD), Sandro Mabel (UB) e Leonardo Rizzo (Novo) são milionários e poderosos empresários. Os três contam com apoio de setores do empresariado goiano, que sonham em conseguir colocar um empresário na Prefeitura de Goiânia.

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