COLUNAS
Ponto Final
8 de julho, 2024 / Por: Carlos HonoratoPedágio caro
As emendas parlamentares continuam sendo uma espécie de “pedágio” dos últimos governos. Uma reportagem do Estadão mostra que “as despesas do Orçamento da União e o histórico de mudanças na Constituição mostram que, a cada folga orçamentária que negociou com o Congresso, o Executivo teve de pagar pedágio para as indicações dos congressistas entre 2015 e 2023.
Em 2024, a previsão segue a mesma tendência”. Alguns políticos acreditam que as gestões de Arthur Lira (Câmara) e Rodrigo Pacheco (Senado) sejam responsáveis por distorções no Orçamento.
Otimista
O muito criticado, mas sempre otimista ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, acredita que nesta semana a votação da regulamentação da reforma tributária desencanta. Caso isto aconteça, o governo fecha o semestre com a agenda econômica e social sendo votada.
Desgastar
Parlamentares da base do governo Lula já estão usando o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no polêmico caso de desvios de joias como “caso grave” na campanha eleitoral municipal. A ideia é tentar usar o indiciamento como forma de tentar desgastar o principal cabo eleitoral da direita, Jari Bolsonaro.
Centro-direita
A chamada “centro-direita” brasileira já se move contra alguns dogmas bolsonaristas como negacionismo as vacinas e outros absurdos. E mais: não vão esperar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) escolher determinado candidatos para as eleições de 2026. A ideia é começar a fazer acenos ao governador de São Paulo, Tarcísio e Freitas.
França
As pesquisas dos institutos da França erraram feio nas eleições de domingo. Ao contrário do previsto, os franceses escolheram políticos de esquerda e de centro-esquerda para formarem maioria no Parlamento. O curioso é que as pesquisas mostravam que o resultado seria a vitória do partido de extrema direita, de Marine Le Pen, que terminou em terceiro lugar.
Milei e Bolsonaro
Em sua participação em um encontro da direita em Balneário Camboriú (SC), o presidente da Argentina, Javier Milei, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofre de perseguição judicial no país. Lembrou que a “liberdade de expressão, valor fundamental da democracia, se encontra questionada nas principais potências do mundo sob a desculpa de não ferir a sensibilidade de ninguém, ou respeitar supostos direitos de minorias ruidosas”.
Bolsonarismo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conquistou mais votos do que o presidente Lula (PT), em Goiás, nas eleições de 2022. Lula anda fugindo de visitas ao estado temendo ser vaiado. O curioso é que o bolsonarismo está forte nas cinco cidades com os maiores PIB: Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Catalão. A previsão é que o bolsonarismo pode repetir a dose nas eleições municipais do final do ano.
Câncer
Está na hora do Ministério da Saúde apressar a chamada “oferta” de medicamentos para câncer de mama no SUS. Existem casos que que a demora passa de seis meses. O pior é que muitas pacientes são obrigadas a entrar na Justiça para ter acesso aos remédios.
Segurança
Uma boa notícia para o DF: menor número de homicídios em 25 anos. O carro chefe foi o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que permite a integração eficiente entre tecnologia, inteligência policial e bom relacionamento com setores da sociedade civil. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, explica que o DF tem reduzido os índices criminais graças a uma “gestão de segurança pública consolidada e em constante aprimoramento”.
Águas Lindas
Inaugurando recentemente pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), com muita pompa, o Hospital Regional de Águas Lindas, ainda não está funcionando 100%. A direção explica que a ampliação dos serviços ainda demora um pouco. Algumas especialidades os pacientes ainda estão tendo que recorrer a rede pública de saúde do DF.
